sábado, 27 de setembro de 2008

Jean Luc Ponty "Live"

Aqui está um dos mais intensos trabalhos de Lean Luc Ponty, em ação, 1978, com sua banda formada por feras como Joaquin Lievano e Jamie Glaser (guitarras) Allan Zavod (teclados) Ralph Armstrong (bass) e Casey Scheveral (drums); Aurora (part I e II), Mirage, Egocentric Molecules são composições que aqui aparecem com grande estilo e performances antológicas. Perfeitos os arranjos e a sonoridade que ressalta deste trabalho.
Em vinil, era uma maravilha. Esse disco tocou tanto que quase furou na casa do Marcelo, antigo amigo. Seu toca discos era ligado em um "tremendão"! giannini. Bons tempos!





1. AURORA PART I (2:55)
2. AURORA PART II (6:39)
3. IMAGINARY VOYAGE PART III (4:05)
4. IMAGINARY VOYAGE PART IV (6:46)
5. MIRAGE (5:54)
6. NO STRINGS ATTACHED (6:05)
7. EGOCENTRIC MOLECULES (7:20)

Rádio Eldorado FM 1978

Em 1978, a Rádio Eldo Pop saía do ar e deixava órfã toda a comunidade amante da boa música progressiva. Sim, o que havia de melhor e mais atual em termos de rock se ouvia lá.. e o pior é que nem sabíamos bem quem estava tocando, pois não havia nenhuma informação, era somente a música, horas e horas.. muitas fitas gravadas, programações inteiras. Lembro que ouvia de tudo: King Crimson, Yes, Rick Wakeman, Genesis, e mais uma montuera de desconhecidos que hoje graças a Deus não são mais e fazem parte da minha e da nossa história. Nessa compilação, especialíssima, aparecem Clapton (da trilha sonora do Tommy), Genesis (em gravação no Brasil, 1978, maracanãzinho, coisa que somente em blogs temos acesso hoje), Badger e muito mais...
Infelizmente a necessidade de lucro fácil deu por fim à época dessa rádio. Nela, o grande Big Boy apresentava as novidades, com suas toneladas de vinil contrabandeadas. Big Boy foi uma ilha, mas deixou profundas marcas, ensinando o bom gosto e a paixão.
Aqui está uma compilação feita por apaixonados. Recuperadas as vinhetas, a voz original do Big Boy e um pouco da atmosfera dessa rádio que marcou um tempo vital no cenário da rádio brasileira.
Agredeço aos muitos amigos que têm contribuído em recuperar esse material sagrado, em especial ao Melinus e Samantha, donos de um dos mais importantes blogs dedicados ao progressivo. Abraço ao Melinus, pela sua trajetória e pela sua generosidade.
Tracking List:
00) VINHETA
01) Agitation Free - First Comunication
02) Baker Gurvitz Army - Help Me
03) Alquin - The Dance
04) Amon Dull II - All The Years Around
05) VINHETA
06) Area - L´Elfante Bianco
07) Automatic Man - Atlantis Rising Fanfare
08) Bad Company - Simple Man
09) Badger - On The Way of Home
10) VINHETA
11) Formula 3 - Caccia
12) Target - I Can´t Fake It
13) Genesis - Suppers Ready ( live in rio 77 )
14) Eric Clapton - Eyesight To Blind
15) VINHETA
16) Golden Earring - 8 Milles High
17) Hawkwind - Psychedelic Warlords
18) Hot Tuna - Song For The Fire Maiden
19) Hydra - Wrap 48
20) VINHETA

Ashes Cendres

Ashes Cendres é uma dessas bandas que comprovam: Manaus não é terra somente de boi e outros bichos (araras e onças, por exemplo). Seu rock gótico, melódico produz grandes efeitos nos ouvidos experientes dos mais de 30 anos de rock and roll que já vivemos. Impressionante o vocal de Giselle Laiho, de um voz que transita entre os médios e agudos (meso-soprano) com uma facilidade que nos envove inteiramente. Mas não somente a voz dela impressiona: a banda consegue criar ambientes excelentes, a guitarra, que consegue combinar grandes escalas e acordes cortantes com melodiosos. O que é legal é que de fato tudo, apesar do peso, soa bem suave, creio que combinando com o canto lírico de Giselle.
Tocando em casas como "Tulipa Negra" (infelizmente fechado) e em festivais locais, o Ashes Cendres tem consguido marcar o seu espaço dentro do rico universo do rock em Manaus, e logo estarão fazendo um show no "Fino da Bossa". Será "o fino do Gotic"... ouça "The Soulchaser" e vc verá que não estou mentindo.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Banda do "Fino da Bossa"

Aqui a banda que toca nas sextas e sábados no "Fino da Bossa"; Hilton (violão e voz) Bruno (bateria), Carlinhos (baixo) e eu (guitarra e voz). O repertório é o do melhor da MPB, com algum espaço para improvisação.
Muitos amigos vêm e dão canja, principalmente o Emerson, um dos melhores guitarristas de Manaus e grande amante do jazz e da bossa.
A matéria saiu no jornal A CRÍTICA), talvez o mais importante da imprensa escrita dessa cidade cheia de calor e ritmo. Fizemos um tributo ao grande Djavan e foi uma noite muito legal, muitos rtemas, muitos solos e muita cerveja também. Mas no sábado o som rolou mais solto e ficou ainda melhor. É sempre assim, quando não se combina nada, apenas deixamos a música acontecer, parece que as coisas se desenvolvem com naturalidade.
Vale a pena, se vc for de Manaus, passar pelo "Fino".

sábado, 6 de setembro de 2008

Cristopher Cross, 1980

Grande disco, que arrebatou nada menos que cinco Grammy no anos de 1981. "Ride like the wind", a número um, já ganhou inúmeras versões, de bandas de Heavy como Saxon, até uma de Frank Zappa, registrada ao vivo.
O disco é um diamnete bem lapidado, e traz grandes contribuições: Larry Carlton, Nicolette Larson, Eric Johnson (sim, ele ainda bem desconhecido, mas famoso nos estúdios), Lenny Castro, Don Henlay (Eagles) e Michael McDonald dão a sua graça e fazem desse trabalho de fato um dos mais importantes da década de 80. Apenas nos EUA, foram vendidas mais de 5 milhões de cópias e o disco possui 4 grandes hit singles que foram Top 20 neste país: Ride Like the Wind (#2), Never Be the Same (#15), Say You'll Be Mine (#20) além de sua maior obra-prima, Sailing, que figurou em primeiro durante uma semana em 30 de agosto de 1980. Um quinto single, Spinning, foi lançado, mas não conseguiu grande rotatividade nas rádios. As quatro músicas que completam este grande trabalho são das mais consistentes, contruindo um disco perfeito do início ao fim.

"Say You'll Be Mine" – 2:53
"I Really Don't Know Anymore" – 3:49
"Spinning" – 3:59
"Never Be the Same" – 4:40
"Poor Shirley" – 4:20
"Ride Like The Wind" – 4:30
"The Light Is On" – 4:07
"Sailing" – 4:14
"Minstrel Gigolo" – 6:00

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Jean Luc Ponty "Civilized Evil"


Em homenagem ao meu amigo Lopes, e sua promoção tão merecida, trago aqui este álbum que é um dos melhores do violonista francês Jean Luc Ponty, que dispensa apresentações. talvez para os mais jovens, seja importante ressaltar que Ponty é um dos responsáveis pela utilização do violino no contexto Fusion. Seu trabalho sempre primou pela qualidade e pela investida nos recursos que este instrumento poderia oferecer em termos de modernidade. Seus álbuns, desde o grande "Aurora", mesclaram belas composições, grandes temas e primorosos arranjos, sempre executados por múscios de primeira: Darryl Struemer, Allan Zavod, Patrick Rushen, Tom Fowler, Joaquin Lievano, Ralph Armstrong e tantos outros desfilaram com excelentes performances, duelando com este fenomenal músico francês. Ponty contribuiu com Frank Zappa em diversos trabalhos (King Kong, Overnight Sensation) e com a Mahavishnu Orchestra do John Mclaughlin (Apocalipse) - discos antológicos que ganharam a sua marca. Tocou também com Chick Corea e nos anos 90 formou com Stanley Clarke e Al Di meola um super trio. Ouça esse "Civilized Evil", que traz grandes guitarras e sons estupendos nas cordas friccionadas, a bateria de Marke Craney e o baixo de Randy Jackson.
Jean-Luc Ponty: Violín, violín eléctrico
1Joaquin Lievano: Guitarras
Chris Rhyne:
Randy Jackson: Bajo
Mark Craney: Batería
Darryl Struemer: Guitarra
1-Demagomania
2-In Case We Survive
3-Form Of Life
4-Peace Crusaders
5-Happy Robots
6-Shape Up Your Mind
7-Good Guys, Bad Guys
8-Once A Blue Planet

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Kazumi Watanabe Mo Bop - New Electric Trio III

Uma formação com Richard Bona no baixo é sempre algo de surpreender. E é assim nesse trabalho excelente do guitarrista janonês Kazumi Watanabe. A bateria do cubano Horácio Hernandez enche de ritmo o passeio virtuosístico desses dois mestre das cordas. Interessante essa formação que traz um camaronês, um "japa" e esse cubano. Só podia dar nisso: quebra pau dos melhores.
Kazumi é esse guitarrista que dialoga muito bem com Scofield, Al Di Meola, passeando por estilos e sempre encontrando um caminho próprio. Já contribuiu com Peter Erskine, Wayne Shorter e outros mais do cenário jazz e fusion. O disco vale a pena ouvir.

1. Emboss
2. Somewhere In Time
3. Tiger Beam
4. Lawns
5. Dragon's Secret
6. Good Fellows
7. Infancia
8. Stolen Moments
9. Manhattan Flu Dance
Kazumi Watanabe: Guitarra
Horacio "el negro" Hernández: Bateria
Richard Bona: Bajo

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Frank Gambale Best Of Jazz & Rock Fusion

Coletânea de grandes trabalhos do mestre Gambale, com o melhor do Jazzrock/ Fusion. Mais Rock que jazz, mais fusion que rock, excelente material para conhecer esse que foi uma das maiores revelações da guitarra nos anos 80 e que, ainda hoje, voltando a tocar com Chick Corea, desenvolve seu estilo influenciando as novas gerações. Excelente!
Pass: mistical12x
(Virtuosos Guitarristas)