
Acompanhando a formação básica de guitarra, baixo, bateria e teclado, está presente um quarteto de cordas, fazendo os contrapontos no arranjo, levando para dimensões distintas, meio clássico e muito jazz. Philip é um guitarrista delicado, sua sonoridade é leve, mesmo quando utiliza distorções, mais para aproveitar o sustain. Na banda, a bateria de Andre Cecarelli e o baixo de Janick Top fazem uma seção rítmica impressionante, vigorosa, em perfeita sintonia com a pegada de Philip. Na composição "Babel", lembrando o mito bíblico, os diversos timbres de guitarra (inclusive sintetizada e acústica) ao contrário de linguas distintas que não se entendem, formam um discurso completamente integrado, de modo que a comunicação vai para além do virtuosismo, emocionando sempre. O disco é bastante sofisticado e intimista, e mostra um Philip Catherine no auge de sua criatividade, de músico e compositor.
Um comentário:
Olá Renato. Obrigado por esta pérola. Tive "Babel" em vinil mas, se foi pela vida. Muitíssimo agradecido, Mário PC.
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