quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Larry Carlton Fire Wire

Trabalho lançado em 2005, traz um Larry Carlton apresentando aquilo que sabe fazer muito bem, tocar guitarra. Poderia ser um comentário idiota se não fosse por um detalhe: aqui Larry explora distorções bem diferentes das de costume em seus álbuns, pesadas sim, mas nada que o aproxime de guitarristas malabaristas de metal que insistem com instrumentais os quais consideram fusion. Na verdade, é um efeito estético que dá ao disco uma sonoridade nova com relação ao seu estilo. No mais, os temas bem construídos, a pegada blues e a sensibilidade que o tornaram um dos maiores guitarristas de todos os tempos, versátil cuja sonoridade é um descanso aos nossos ouvidos. "Surrender" é um blues muito bom, com uma base simples e um tema delirante; "Big Trouble" traz uma daquelas bases que até lembram um pouco Jeff Beck, as distorções aqui assumem o destaque, psicodélicas, dialogando com o experimentalismo dos setenta; "Goodbye" reassume o traço melódico e acústico, um primor de arranjo, delicado e sutil. A última faixa, "Magokoro", encerra com a velha levada de Carlton, com a diferença do peso que está por debaixo de sua guitarra solo; um blues pesado e muito bom... enfim, um disco que vale ouvir em volume alto, porque está mais para o rock que para o Jazz.

1. Inkblot 11
2. Double Cross
3. Naked Truth
4. Surrender
5. Big Trouble
6. Goodbye
7. Dirty Donna´s House Party
8. The Prince
9. Sunrise
10. Mean Street
Pass: mistical12x

Michael Smith and Zbigniew Namyslowski

Geomusic é nome desse trabalho do Pianista Michael smith, aqui acompanhado do sax alto do polonês Zbigniew Namyslowski. A pedidos do nossos amigo de Sampa...
1. qui s'excuse s'accuse
2. time II (geomusic 3.700)
3. a ballad for "k"
4. impressions on chinese prints
5. improvisations for traditionalist
michael smith - piano
laurence cook - drums
kent carter - bass, cello
claude canille bernard - drums
jacek bednarek - bass
zbigniew namyslowski - alto sax, cello
recorded in warsavia(oct 1976, Poljazz 0614)





terça-feira, 27 de novembro de 2007

Bill Bruford One Of a Kind -1979


Disco solo do baterista da melhor foração do Yes e do King Crimson, aqui super acompanhado de feras como Jeff Berlin (bass), Allan Woldsworth (guitar), Allan Stewart (keys).
Neste trabalho, Bruford nos mostra não apenas o seu virtuosismo, traço que lhe conferiu sempre a consideração de um dos mais criativos bateristas no Rock, com um estilo inconfundível, mas também o compositor, aqui nos brindando com excelentes peças, rigorosas na forma e complexas nas partes rítmicas. Um disco instrumental que elevou os horizontes desse músico fantástico e tornou-se um clássico entre os amantes de progressivo/ fusion.

1.Hell's Bells
2.One Of A Kind (part 1)
3.One Of A Kind (part 2)
4.Travels With Myself And Someone Else
5.Fainting in Coils
6.Five G
7.Abingdon Chasp
8.Forever Until Sunday
9.Sahara Of Snow (part 1)
10.Sahara Of Snow (part 2)
Pass: dipeiper.blogspot.com

Warren Haynes "Tales of Ordinary Madness Demos

Warren Haynes é um daqueles guitarristas que surgem no cenário do Rock para mostrar que quando tudo parece perdido, um novo herói surgepara trazer de volta a glória.
Nos anos 90, foi um dos responsáveis pela volta á vida da incrível Allman Brothers Band, atuando ao lado de Dickey Betts como se fosse um dos pioneiros da banda lendária. Estava claro o seu prazer de tocar na banda que o influenciara decisivamente, moldando o seu estilo e o levando ao sucesso da crítica, que passou a consideá-lo um dos melhores do seu instrumento.
Com o Gov´t Mule, banda que formou ao lado de outro membro da Allman B., o baixista Allem Wood, infelizmente falecido, prosseguiu com o estilo que melhor definiu o seu trabalho, marcadamente uma das melhores formações de Southern Rock.
Esteve também tocando com o Grateful Dead, em aparições fantasmagóricas, e lançou trabalhos solo: "Tales Of Ordinary Madness" - 1992, "The Lone EP" - 2003 (live) e "Live From Bonnaroo 2004" - 2004 (live). Aqui temos gravações de estúdio que serviram de base para o seu primeiro solo, e vale a pena conferir a pegada de blues e a voz rascante desse que atualmente é um mais respeitados guitarristas de blues e rock. Um mestre!

01. She's A Pro
02. Power And The Glory
03. She Knows Secrets
04. Who Says Crime Don't Pay
05. Tattoos And Cigarettes
06. I'm Uptown
07. The Final Night
08. On A Real Lonely Night
09. One Way Ticket10. Angel City

Jazz is Dead "Great Sky River" 2001


Terceiro trabalho da Banda de Jimmy Herring com base em composições do Grateful Dead. Antigos sucessos bem arranjados. O Quarteto agora ataca em trabalhos ao vivo, com direito a muita improvisação. Excelente. Aliás, como os outros...
1. China Cat Sunflower
2. Estimated Prophet
3. St. Stephen/The eleven
4. Drums & Jam
5. Blues For Allah
6. Terrapin Station/Dark Star
7. Morning Dew
Jimmy Herring – guitar
Alphonso Johnson - bass
T Lavitz – keyboards
Rod Morgenstein – drums

Jazz is Dead "Laughing Water" - 1999- Wake of the Flood Revisited


O disco clássico da banda Grateful Dead foi lançado em 1973. "Wake Of The Flood" faz parte de qualquer grande lista dos melhores discos de rock até hoje já lançados.
Aqui o Jazz is Dead faz a sua justa homenagem com arranjos surpreendentes, reescreve todas as músicas, que ficam de fato distantes do original, mas guardam e em essência o toque alucinado do Grateful. A formação aqui traz agora o baterista Rod Morgenstein, companheiro de Lavitz dos tempos do Dregs. Mas temos ainda outros companheiros: Derek Trucks na slide guitar (como Herring, Trucks alia forças com o Allman Brothers Band); é um discaço também, com destaque para Alphonso Johnson, em grande forma.
1. a. vocal intro
b. Mississippi Half Step Uptown Toodleoo
2. Let Me Sing Your Blues Away
3. Row Jimmy
4. Stella Blue
5. a. vocal intro
b. Here Comes Sunshine
c. Sunshine Jam
6. a. Eyes Of The World
b. Two Sisters*
7. Weather Report Suite Part 1
8. Weather Report Suite Part 2 : Let It Grow
Jimmy Herring – guitar/Alphonso Johnson - bass/T Lavitz – keyboards/Rod Morgenstein – drums/Jeff Sipe - drums
Plus Guests:Vassar Clements – violin/Steve Kimock – guitar/Derek Trucks - slide guitar

Jazz is Dead Blue Light Rain



Jazz is Dead é um projeto que inclui grandes nomes do Jazzrock e Fusion com o objetivo de reeditar o som dos Grateful Dead, a lendária banda da cena de San Francisco, do Jerry Garcia.
Sem entrar em detalhes sobre o Grateful Dead, o que se ouve aqui é um trabalho incrível do guitarrista Jimmy Herring, do tecladista T Lavitz (Dregs, Players), e a sensacional cozinha rítmica de Alphonse Johnson (baixista de bandas como Weather Report, Santana Band, tendo tocado com Flora Purim e Airto) e nada menos que Billy Cobham na bateria. Quer Mais? Nem precisa quere muito, porque a soma desses múscios aqui é muito interessante: os sons soam como algo realmente antigo, os teclados abrem mão de tecnologia e se ocupam de belas bases harmônicas com o baixo; a guitarra também usa as leves distorções e nas bases quase sem efeitos. O resultado é um dos mais envolventes trabalhos que vc pode escutar em termos de rock instrumental.
1. Crazy Fingers
2. Unbroken Chain
3. Scarlet Begonias
4. Dark Star
5. Red Baron
6. King Solomons Marbles
7. Blues For Allah Medley
a. Help On The Way
b. Slipknot!
c. Franklin's Tower
Jimmy Herring – guitar
Alphonso Johnson – bass
T Lavitz – keyboards
Billy Cobham – drums.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

GeWadoKa Left Turn From The Right Lane

Discaço! Grandes solos, arranjos e composições do mais puro fusion. Para os nossos amigos, aconselho baixar rápido e curtir bastante. A banda foi criada em torno do célebre guitarrista Georg Wadenius, do Blood, Sweet and Tears, Stelly Dan, e conta com a particpação de Mark Egan no baixo, um line-up excente; os teclados também estão muito bem arranjados, com timbres fantásticos. Enfim, é um disco para quem gosta de qualidade.

Tracks :
1.Left Turn From The Right Lane
2.That Time Of Day
3.Con La Tue Vita Esprimi Il Tue Amore
4.Offin, Pson
4.Saturday Naught
5.Slick Willie
6.Back Where I Be
7. Ext.: Day, Biking Viking & Impossible.

Musicians :
Georg Wadenius, Doug Katsaros, Mark Egan, Clind De Ganon, Bashiri Johnson, Elise Morris, Julie Eigenberg, Vivian Cherry, Dennis Collins. Available from BMG, RCA Victor/Original release year: 1997

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Santana Amigos


De presente para a minha filha Nathália esse "Amigos"; ela se lembrou de lágrimas que me escorriam quando ouvia "Europa"... e Santana tem isso mesmo, uma pegada, uma profundidade, uma emoção que comovem...
Nesse disco, Santana investe em uma linguagem mais pop, sem perder a sua costumeira qualidade. Destaque para os teclados de Tom Coster e, logicamente, para a sua guitarra incrível ... ahhh, e as percussões de Armando Perazza e Michael Shirieve..
password: lagrimapsicodelica (e visite o blog)

George Duke I Love The Blues, She Heard My Cry 1975


Mais do George Duke, maravilha de presente para todos nós...
1. Chariot
2. Look Into Her Eyes
3. Sister Serene
4. That's What She Said
5. Mashavu
6. Rokkinrowl I Don't Know
7. Prepare Yourself
8. Giant Child Within Us - Ego
9. Someday
10. I Love The Blues She Heard My Cry

George Duke


Um dos mais versáteis e criativos tecladistas americanos, toca de tudo, do tradicinal jazz ao fusion, latino, brasilidades; foi membro importante das melhores formações do Mothers of Invention, do mestre Frank Zappa, participando de discos antológicos, como Studio Tan, One size Fits All, quase tudo nos anos 70; nos 80 teve projetos com Stanley Clarke, amigo de longa data e flertou sempre com o Funk (não esse atual); nesse trabalho, coloca para fora toda a sua admiração pela MPB. É um lindo disco.

domingo, 18 de novembro de 2007

Danny Gatton 88 Elmira Street



Danny Gatton é um dos mais respeitados guitarristas de que se já ouviu falar, talvez porque, além de uma técnica elaboradíssima desenvolvida em sua Telecaster, alternou-se nos estilos country, bluegrass, jazz, rock, and rockabilly em composições complexas que logo chamaram a atenção de músicos renomados, como Eric Clapton e o conduziu a indicações para o Grammy, em 1991, com o lançamento de "88 Elmira Street". Sua morte prematura em 1995 (suicidou-se em sua garagem com tiro) só tem aumentado o interesse por sua música e suas gravações hoje são disputadíssimas. É considerado um dos reinventores das Fender Telecaster. Neste "Elmira Street" fica bem patenteada a agressividade técnica e habilidade deste guitarrista versátil e criativo, que deixa saudades e nos leva sempre a pensar: por que morrer assim?

sábado, 17 de novembro de 2007

Zakir Hussain, John McLaughlin & Jan Garbarek - Making Music (1987)

Making Music é uma colaboração entre John Mclaughlin, Jan Garbarek e ZaKir Hussain. Aqui novamente o guitarrista faz a sua reverência ao grande músico indiano que tantas influências trouxe ao seu trabalho, acompanhado de outro grande pesquisador da música, que é Garbarek, reconhecido pelo seu trânsito nos mais variados estilos, sempre com sua sonoridade própria. Lançado pela ECM, é uma grande oportunidade para ver como que uma combinação de estilos é capaz de superar quaisquer fronteiras culturais.
1 Making Music
2 Zakir
3 Water Girl
4 Toni
5 Anisa
6 Sunjog
7 You And Me
8 Sabah
pass: kenny69

Keith Jarret My Song


Sensacional trabalho do Keith Jarret Quartet, com especial participação do saxofonista Jan Garbarek. "My Song", "Country" são composições de grande sensibilidade, que soam como um hino à vida. Excelente, emocional e delicado, para se ouvir no silêncio da noite, em plena paz...
password: jazzzy

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Ten Years After

Discaço do Ten Year After, Alvin Lee e toda a banda em performances extraordinárias. Confira!

obs: Link com as 3 primeiras faixas (+) link para as outras 5.

Vanishing Point - 1971 - Corrida Contra o Destino



O filme é uma pressão só... a trilha um espetáculo. Para quem não sabe, é dela que foi extraído o tema do "Globo Reporter", com aquela guitarra que causava um grande incômodo, pois as especulações sobre de quem era o solo eram grandes, uns diziam ser do eric lapton, outros que era uma gravação do pink Floyd, isso em 1972. Bem, sem mais mistérios, é do "The Jimmy Bowe Orchestra & Chorus". Vale a pena baixar somente por essa faixa. Mas tem também Montain, J.B.Pickers, tudo muito bom...
01. The J. B. Pickers - Super Soul Theme
02. Bobby Doyle - The Girl Done Got It Together
03. Jimmy Walker - Where Do We Go From Here
04. Jerry Reed - Welcome To Nevada
05. Segarini & Bishop - Dear Jesus God
06. The Doug Dillard Expedition - Runaway Country
07. Delaney & Bonnie & Friends - You Got To Believe
08. The Jimmy Bowe Orchestra & Chorus - Love theme
09. Eve - So Tired
10. The J.B. Pickers - Freedom of Expression
11. Mountain - Mississippi Queen
12. Big Mama Thornton - Sing Out For Jesus
13. Segarini & Bishop - Over Me
14. Kim & Dave - Nobody Knows

Jean Luc Ponty - Le Voyage - 1996 - Anthology




Mais completa antologia do violista francês. Vale a pena porque traz todo o percurso musical de Jean Luc Ponty, verdadeira viagem no tempo e na música. É bom lembrar que, em se tratando de Jean Luc Ponty, teremos sempre um line-up de extrema qualidade, pois, como band leader, o cara sempre foi exigente na seleção dos músicos com quem trabalhou.


CD 10
1. Question With No Answer
02. Bowing-Bowing
03. Echoes Of The Future
04. Aurora, Part II
05. Waking Dream
06. Renaissance
07. New Country
08. Enigmatic Ocean, Part II
09. Enigmatic Ocean, Part III
10. Mirage
11. Egocentric Molecules
12. Cosmic Messenger
13. Ethereal Mood
14. I Only Feel Good With You
15. No Strings Attached (Live)

CD 20
1. Stay With Me
02. A Taste For Passion
03. Once A Blue Planet
04. Forms Of Life
05. Rhythms Of Hope
06. Mystical Adventures (Suite), Part IV
07. Mystical Adventures (Suite), Part V
08. Jig
09. Final Truth, Pt I
10. Computer Incantations For World Peace
11. Individual Choice
12. Nostalgia
13. Eulogy To Oscar Romero
14. Infinite Pursuit
15. In The Kingdom Of Peace
16. Caracas
17. Forever Together


http://rapidshare.com/files/15032038/JLPLVAD1_-_by_SC.rar.html
http://rapidshare.com/files/15174482/JLPLVAD2_-_by_SC.rar.html

Allman Brothers Band




A maior banda de South Rock de todos os tempos! Desbravadora, criativa, seus discos, sem excessão, sempre se caracterizaram pelas investidas no que há de melhor do Blues, do tradicional folk, Country, além dos instrumentais que misturavam tudo isso; tais credenciais angariaram o respeito dos maiores nomes da música (basta lembrar a grande homenagem de Frank Zappa em seu Then or Us, ao regravar "Wipping Post", aproveitando o arranjo original com as guitarras dobradas de Duanne e Betts). Uma antologia sempre deixará de lado este ou aquele trabalho, mas aqui temos uma reunião que vale a pena ter em mãos, além de sr uma ótima oportunidade para quem não conhece a banda tomar conhecimento desta que é seminal na história da música, sempre com músicos fantásticos e guitarristas brilhantes: Duanne Allman (1971), Dickey Betts, Warrem Haynes (80/90) , Jimmy Hering... e mais a voz aveludada de Greg Allman, uma das maiores autoridades no gênero. Nesta antologia, temos uma reunião de trabalhos mais recentes, laçados no final de 80 (Seven Turns) e gravações ao vivo.
Tracklist:
01. Good Clean Fun
02. Seven Turns
03. End Of The Line
04. Get On With Your Life
05. Nobody Knows
06. No One To Run With
07. Back Where It All Begins
08. Sailin' 'Cross The Devil's Sea
09. Midnight Rider
10. Every Hungry Woman

http://lix.in/cc8dcd (part 1)
http://lix.in/99f13b (part 2)

Steve Miller Band

Clássico do anos 70. Lembro das tardes de domingo, lá pelas 18 horas, no Clube dos Sargentos e Subtenentes, acho que CSSERJ, no Barreto, Niterói, com a equipe de som MY SELF, colocando no ar intenso esse som de guitarras muito bem executadas e uma levada já meio pop, comercial, mas sem perder nada em qualidade; é um disco muito bom e recheado de hits como "Jungle Love" e "Jet Airliner". Vale a pena ouvir de novo!



Tracklist:
01. Threshold
02. Jet Airliner
03. Winter Time
04. Swingtown
05. True Fine Love
06. Wish Upon A Star
07. Jungle Love
08. Electro Lux Imbroglio
09. Sacrifice
10. The Stake
11. My Own Space
12. Babes In The Wood

Jing Chi




Jing Chi é um trabalho criado pelo renomado guitarrista Robben Ford, o baterista Vinnie Colaiuta e o baixista Jimmy Haslip (Yellow Jackets, Stelly Dan) mais a participação de Brian Auger e Steve Tavaglione; no trabalho há uma fusão interessante da força dos power trios, como o Cream, com a leveza e sutileza do "cool jazz"; performances brilhantes, é um bom disco, com arranjos sofisticados e ótimos solos. As performances vocais, a cargo de Ford e de Haslip também agradam muito.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Crosby, Stills, Nash, Young


Clássico. As harmonias vocais, as guitarras acústicas e o som cristalino sempre foram a marca inconfundível desse grupo que ainda hoje se reúne (menos Young) para shows.
Déja Vù é um disco lindo, a começar por "Carry on", uma composição que começa com as vozes e cai depois para um solo incrível de Stephen Stills; na seqüência "Teach your Children", de Nash, show de vocalizações em um country com direito a solo de still guitar do Jerry Garcia; "Almost cuts my hair", de David Crosby, arranca um duelo de guitarras com um intensidade incrível, bem no clima da época, libertário e contestatório; "Helpless", de Young vai nessa seqüência com toda a sua doçura para encerrar o lado um com "Woodstook", da Joni Mitchell, fantástica composição tema do grande festival da música Pop.
Lado dois, "Dèja Vú" e incríveis vozes, solos limpos, inclusive baixo...

Larry Coryell Spaces Revisited

Trinta anos depois do lançamento do projeto Spaces, Larry Coryell retorna, agora trazendo o guitarrista francês Bireli Lagrene e baixista Richard Bona; do line-up original o grande Billy Cobham.
Como é de se esperar, aqui a linguagem é bastante moderna, embora o espírito de composição e improvisação do primeiro esteja presente, o que torna o disco uma excelente oportunidade de ouvir em ação esses grandes músicos. As participações de Bona e Lagrene alimentam o disco: Lagrene com sua técnica e virtuosismo alternando-se nos solos com Coryell dá um show de improvisação; Bona surpreende com uma levada e pegada bastante peculiar sobre a sólida bateria de Cobham; é um grande disco e um prato feito para quem gosta de guitarras; Larry Coryell não precisa de comentários, sua sobriedade e emotividade estão presentes, ratificando a sua linguagem e estilo, comprovando ser ele um dos guitarristas que melhor sabem explorar duos, aproveitando sempre o melhor do outro e alimentando-se disso. É um mestre do seu instrumento...
Links:

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Rick Wakeman Retro II

Novamente Wakeman convoca seu arsenal antigo para buscar sonoridades que marcaram o início da revolução dos teclados nos perdidos anos 70. Aqui, novas composições e a mesma intensidade de "Retro". Vamos esperar pelo comentário do Axel Lopes, do Rio de Janeiro...



http://sharebee.com/c5dc7912
http://sharebee.com/d1e92050

Tal Wilkenfeld - Transformation


Não é propaganda de instrumento, não se deixe enganar... estamos diante da grande Tal Wilkenfeld, uma das mais importantes revelações do baixo na atualidade.
Nos seus 21 anos, a garota já tocou com tocou baixo com Jeff Beck, Chick Corea, Hiram Bullock, Vinnie Colaiuta, the Allman Brothers Band, Wayne Krantz, Kenwood Dennard, Geoffrey Keezer, Russell Ferrante, Jeff "Tain" Watts, Eric Krazno, Susan Tedeschi, e John Beasley... somente feras "adultas". Estudou com Vctor Wotten, Stanley Clarke e Marcus Miller (quer mais?) e neste seu primeiro disco, compõe, arranja e executa as sete faixas em um contrabaixo de primeira linha, com bela sonoridade e virtuosismo. É uma grata surpresa. O melhor, uma "gata"... acompanhada por Wayne Krantz na guitarra, Keith Carlock na bateria, Geoffrey Keezer no piano e Seamus Blake no sax tenor, o disco é brilhante e extremamente agradável...
links:
Thanks to Boogie Wood!

Eberhard Weber



Embora não seja somente um baixista de jazz, Eberhard Weber, que nasceu há 22 de janeiro de 1940, está entre os melhores baixistas da Europa. Seu estilo não abraça uma orientação bluesy ou uma levada mais animada, enérgica. As influências de Weber são da música clássica e da nova música contemporânea. Sua técnica, que utiliza padrões de ostinato contrastantes em vozes diferentes, foi influência do compositor Steve Reich. Ele também realizou inovações no design do baixo. Weber acrescentou uma corda extra ao seu baixo elétrico no início dos anos setenta; isto ampliou suas possibilidades, gerando um som mais profundo e rico. No final dos anos 70, ele ainda colocou mais uma corda. O pai de Weber lhe ensinou violoncelo quando tinha seis anos e ele começou a tocar baixo aos dezesseis. Trabalhou em orquestras escolares, bandas dançantes e em grupos de jazz locais. Ele conheceu Wolfgang Dauner quando participava do Festival de Jazz Amador de Düsseldorf no começo dos anos 60; eles trabalhariam juntos durante os próximos oito anos, como um duo ou no grupo Et Cetera. Weber trabalhou com Dave Pike nos início de 70 e co-conduziu a banda Spectrum com Volker Kriegel. Seu primeiro álbum para a ECM "The Colours of Chloe" foi muito bem recebido. Ele formou o grupo Colours em 1974 e também tocou do meados de setenta ao início de oitenta na United Jazz and Rock Ensemble. Durante os anos oitenta, trabalhou e gravou com Jan Garbarek e também escreveu trilhas sonoras e foi solista em concertos. Ele continua gravando para a ECM, seja com seu grupo ou como sideman de outros músicos(p. ex.,Gary Burton).
Eberhard Weber - Fluid Rustle ECM 1137
Recorded January 1979
Eberhard Weber Bass
Bonnie Herman voice
Norma Winstone voice
Gary Burton vibraharp, marimba
Bill Frisell Guitar, Balalaika

1.Quiet Departures
2.Fluid Rustle
3.A Pale Smile
4.Visible Thoughts

Solstice - Ralph Towner

Sem dúvida um dos mais expressivos trabalhos de Ralph Towner. Improvisação, arranjo, composição aqui comparecem em alto estilo, no melhor padrão ECM, gravadora que se notabilizou pela divulgação do jazz europeu fora do circuito francês, mas que abraçou os primeiros trabalhos de músicos como Pat Metheny, Egberto Gismonti, apenas para citar alguns.
Neste disco, vale ouvir com atenção a composição "Nimbus", na qual o baixo de Eberhard Weber e o sax de Garbarek desafiam nossos ouvidos a penetrar em universo musical de extrema profundidade emocional. Mais uma vez a lembrança de Flávio Ricardo, chegando com este disco debaisxo do braço e nos mostrando na sala de Marquinhos, em Nikite... tomamos café e nos deliciamos com a ambiência glacial do disco, quie soa como uma lareira em uma cabana em plena Noruega.
Drums: Jon Christiensen
Sax: Jan Garbarek
Bass: Eberhard Weber
Ralph Towner: Guitar, piano
1. Oceanus
2. Visitation
3. Drifting Petals
4. Nimbus
5. Winter Solstice
6. Piscean Dance
7. Red And Black
8. Sand

Two Sides of Peter Banks - 1973

Peter banks é mais do que o primeiro guitarrista do Yes; é um estilista, com um toque jazzístico inconfundível em sua técnica de volume e acordes soltos. Neste trabalho solo está bem acompanhado: Jan Akkerman, Steve Hackett, Phil Collins, os integrantes do Flash (banda por ele criada após sair do Yes) e Jon Wetton. Para mim, o disco conta também uma história: durante anos foi o mais precioso diamante do tesouro do amigo Flávio Ricardo... e o quanto ele suou para conseguir este vinil, importado... lembro de uma pergunta dele sobre esse disco à Ana Maria Bahiana, publicada no "Jornal de Música", lá pelos anos 70. Agradeço ao SAKALLI pelo link.
Line-up :
- Peter Banks / electric and acoustic guitar, ARP, mini moog, Fender piano
- Jan Akkerman / electric and acoustic guitar
- Ray Bennett / bass guitar
- Phil Collins / drums
- Steve Hackett / electric guitar
- Mike Hough / drums
t- John Wetton / bass
Track List:
01. Vision of the King - 1:25
02. The White House Vale - 7:13
03. Knights - 6:53
04. Battles - 2:23
05. Knights Reprise - 2:13
06. Last Eclipse - 2:28
07. Beyond the Loneliest Sea - 3:04
08. Stop That! - 13:41
09. Get Out of My Fridge - 3:21
OGG
Password -> sakallimusic.blogspot.com

Rick Wakeman "No Earthly Connection" -1976


Em 1976, Wakeman vem ao Brasil e partcipa do Projeto Aquarius... era o ano de lançamento de seu novo trabalho, "No Earthly Connection", que apresentava novas incursões temáticas emusicais, portanto, com significativas diferenças em relação aos sucessos anteriores.
Ouvi pela primeira vez na ELDO POP e gravei de imediato. Era "Music Reincarnate", com suas várias partes cheias de lirismo e arranjos de tirar lágrimas dos olhos... ouço ainda com muita saudade e considero este disco um dos mais importantes desse grande tecladista e compositor. Aqui os agradecimentos ao Gustaveo.net pelo link.
PASSWORD: gustavoeo.blogspot.com

Rick Wakeman "Retro"

Rick Wakeman, no cenário progressivo, é considerado um gênio dos teclados. Sua obra foi construída sobre bases sólidas: de Strawbs e trabalhos iniciais com David Bowie, foi substituir Tony Kaye em uma banda que começava a fazer a diferença no Rock: o Yes, que em 1970 lançara o antológico "The Yes Album"; mas o melhor estava para vir ainda ; "Fragile", 1971, e "Close to the edge", 1972, ambos com Wakeman, abrem um novo tempo para o progressivo e elevam o grupo ao topo da fama. Wakeman, após o redundande "Tales from Topografic oceans", resolve dedicar-se à carreira solo e mergulho no Centro da Terra, depois de flertar com as seis esposas de Henry VIII; em seguida cavalga junto aos caveleiros do Rei Arthur... e por aí vai até os mais de cem títulos de sua discografia.
Neste "Retro", o velho mago dos teclados ataca com sons "retrôs": volta a usar os velhos Moogs, Clavinete, em um trabalho muito bom de se ouvir.

Links:
http://sharebee.com/1c69c168 (part 1)

http://sharebee.com/d43728da (part 2)

Jeff Beck e Jan Hammer Group

A parceria musical entre Jeff Beck e Jan Hammer foi algo de extremamente profífero na carreira do mestre Beck. Aqui, ao vivo em 1979, estão os dois em prefeita sintonia, com solos raros sobre clássicos como "blue Wind", "Scattebrain" e "She´s a Woman", dos Beatles, transformada em Reagee... os arranjos são perfeitos e a performance dos músicos é levada ao extremo: Tony Smith e Fernando Saunders, baterita e baixista que acompanharam John Mclaughlin no grande "Eletric dreams" forma uma cozinha perfeita para que os teclados e as cordas ataquem com virtuosismo e genialidade. É um disco muito bom, mesmo nas passagens vocais... vale conferir!

1.Freeway Jam
2.Earth (still Our only home)
3.She´s a woman
4.Full moon boogie
5.Darkness / earth in search of a sun
6.Scattebrain
7.Blue wind

domingo, 4 de novembro de 2007

Larry Coryell Spaces (1970)



Grande trabalho do guitarrista Larry Coryell que reúne em seu Line-up Chick Corea, John Mclaughlin, Billy Cobham e Miroslav Vitous. É um disco antológico e vigoroso. Logo de início, "Spaces (infinite)", uma composição na qual o tema vai sendo desenvolvido pelo contrabaixo acústico com arco de Vitous, com lindos acordes dobrados pelas guitarras. A batida forte de Cobham cria uma pulsão quase violenta, principalmente nos improvisos, quando, ritmicamente, alterna entre a levada tradicional do jazz até uma batida de Rock. Interessante é que, na retomada ao tema, há uma passagem para o Blues e aí Coryell arrasa, com um solo muito marcante. Mas tudo isso pode ser sentido nas demais faixas. è um disco imperdível.
01. Spaces (Infinite)
02. Rene's Theme
03. Gloria's Step
04. Wrong Is Right
05. Chris
06. New Year's Day In Los Angeles-1968