quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Earth Wind and Fire

Earth Wind and Fire, talvez a maior banda de soul music da história. Com certeza é algo forte de se afirmar, mas naquels finais de setenta e até início de oitenta, quando de sua passagem pelo Brasil, em show antológico no Maracanazinho, fala-se disso, da maior banda da terra.
Exageros à parte, é inegável a qualidade musical da banda de Maurice White, um músico que soube bem integrar o funk comercial das discotecas ao tradicional do soul, as vocalizações impecáveis e os metais arrasando em acordes e ataques bem arranjados. A contribuição do earth Wind and Fire foi tanta que levou o baterista Phil Collins a mudar sua orientação musical, deixando para trás as grandes haronias progressivas do Genesis para investir na rápida assimilação de ritmos dançantes associados a arranjos com qualidade inquestionável. Porém estamos falando de Earth Wind and Fire, e aqui, o destaque está para o grande sucesso "Fantasy", sucesso quase impensável nos dias de hoje: elegância, melodia marcante, arranjo delicado e performance de banda impecável. É um disco fantástico, que alçou o Earth Wind and Fire mundialmente em todas as rádios do mundo. Depois viriam "September", "Boogie Wonderland" e outras mais. Puristas talvez se recusem a baixar o Earth Wind and Fire, mas hoje, passados esses 30 anos, percebemos a jóia rara, bem trabalhada, e como aqueles tempos ewram bons para nós...


1 Serpentine Fire 3:50
2 Fantasy 4:37
3 In the Marketplace (Interlude) :43
4 Jupiter 3:11
5 Love's Holiday 4:22
6 Brazilian Rhyme (Interlude) 1:20
7 I'll Write a Song for You 5:23
8 Magic Mind 3:38
9 Runnin' 5:50
10 Brazilian Rhyme (Interlude) :53

Maurice White - vocals, kalimba, drums
Verdine White - vocals, bass, percussion
Philip Bailey - vocals, congas, percussion
Al McKay - guitar, percussion
Johnny Graham - guitar
Andrew Woolfolk - flute, soprano & tenor saxophone
Larry Dunn - piano, organ, synthesizer
Ralph Johnson - drums, percussion
Fred White - drums, percussion

Jay Craig


O guitarrista jay Craig é mais conhecido pelo seu trabalho de técnico de som. Em seu currículo estão contribuições com o Rush, Prince, David Bowie, Living Colours, Lou Red e Al di Meola, sempre em turnês. Também o seu trabalho com publicidade é reconhecido, compondo jingles para rádio e tv, tornando-se um dos artistas mais requisitados para este trabalho. Como produtor, seu nome aparece em títulos de vários artistas do cenário norte americano, em vários gêneros e categorias.
Mas o que temos aqui é um disco vigoroso, de grande estilo, de um guitarrista de técnica refinada e elegante, pesquisando os timbres em composições extremamente agradáveis.
Tracks:
1 Land Ho
2 Harbor Lights
3 You & Me
4 I Need You
5 The Face
6 All Night
7 Go Left
8 Please Don't Go
9 Can't Find Love

John Mclaughlin

Este é um dos clássicos dos anos 70, um disco que passou a limpo a carreira de Mclaughlin naquela década, comentando as suas influências e paixões, a música da Índia, os ritmos orientais, sua amizade com o (na época) Devadip Carlos Santana, compartilhando com ele o amor pelo universo (love, devotion and surrender); sua história nos bastidores da cena inglesa nos anos 60, ao lado de Jack Bruce; enfim, toda essa trajetória está contada aqui neste disco. Em cada faixa, um pedaço dela, ao lado dos companheiros que se fizeram parceiros em muitas situações: Billy Cobhan, Chick Corea (dos tempos com Miles Davis), Narada, a banda do Eletric Dreams com Stu Goldberg na transição com a Mahavishnu... Grande satisfação tivemos de rouvi-lo, depois de muito tempo, e a capa sempre nos foi sugestiva: o sorriso adolescente, revitalizando a nossa alma, trazendo novas energias e esperanças.
1. New York nn My Mind (5:45)
2. Friendship (7:00)
3. Every Tear from Every Eye (6:50)
4. Do You Hear the Voices that You Left Behind ? (7:39)
5. Are You the One ? Are You the One ? (4:41)
6. Phenomenon: Compulsion (3:21)
7. My Foolish Heart (3:22)

John McLaughlin - electric guitar
Jack Bruce - bass on track 5
Billy Cobham - drums on tracks 1 & 6
Stanley Clark - acoustic bass on track 4
Chick Corea - piano and mini-moog on track 4
Tom Coster - organ on track 2
Jack DeJohnette - drums on track 4
Stu Goldberg - electric piano, organ and mini-moog synthesizer on track 1
Jerry Goodman - violin on track 1
Neil Jason - bass on track 2
Alphonso Johnson - Taurus Bass Pedals and Bass on track 3
Alyrio Lima - percussion on track 2
Armando Peraza - congas on track 2
Patrice Rushen - piano on track 3
David Sanborn - alto saxophone on track 3
Carlos Santana - electric guitar on track 2
Fernando Saunders - bass on track 1
Tony Smith - drums on track 3
Michael Walden - drums on track 2
Tony Williams - drums on track 5

Oregon (with Elvin Jones))


Oregon foi uma banda formada pelo guitarrista Ralph Towner e o percussionista Collin Wallcot, este até o seu falecimento nos anos oitenta. Lançaram excelentes discos, sempre marcados pelo preciosismo nos arranjos e o toque espacial acústico de Towner, sobre um tapete mágico de tablas e sons tenuíssimos de contrabaixo, piano e sopros.
Neste ao vivo, há o encontro com o lendário baterista Elvin Jones. Disco raro e de extremo bom gosto.
1. Le Vin 11:33
2. Lucifer's Fall 5:35
3. Charango 3:59
4. Three Step Dance 6:41
5. Driven Omens 3:17
6. Teeth 4:19
7. Brujo 7:54

Elvin Jones - Drums
Paul McCandless - Flute, Clarinet (Bass), Horn (English), Oboe
Glen Moore - Bass
Ralph Towner - Guitar, Piano
Collin Walcott - Conga, Tabla

Passport ao vivo

Mais um Passport, e este muito especial. Banda alemã liderada pelo saxofonista Klaus Doldinger, aqui se apresenta em Montreux, Suíça, ao lado de outros grandes nomes do Jazz. Como convidados, a fabulosa Etta James cantando o que sabe, Blues; Herbie Mann, Average White Band, de soul music e outros músicos, entre eles o grande Jeff Berlin participam deste grande encontro de improvisações e grandes melodias, além de clássicos do Blues. Entretanto, é o som do Passport que se destaca, com os solos de Kevin Mulligan, esse grande guitarrista.
Sem dúvida é um disco imperdível, no qual se deixa entrever a beleza das interpretações dessa banda que muitos consideram fria, crítica, porém, que se torna infundada ao ouvir este ao vivo.
Live double album recorded at the Montreux Jazz Festival in 1977 & 1980 and at concerts in Stuttgart and Mainz in June, 1980.

Side 1: Featuring Klaus Doldinger, Kevin Mulligan, Hendrik Schaper, Dieter Petereit & David Crigger

1. Introduction by Claude Nobs
2. Shirokko
3. Guna Guna
4. Bahia Do Sol

Side 2: Featuring Klaus Doldinger, Kevin Mulligan, Hendrik Schaper, Dieter Petereit & David Crigger
1. Morning Sun
2. Fairy Tale
3. Ostinato

Side 3: Featuring Klaus Doldinger, Dick Morrisey, The Average White Band (Molly Duncan, Roger Ball, Onnie McIntyre, Hamish Stuart, Alan Gorrie & Steve Ferrone), Sonny Fortune, David Newman, Jaroslav Jakubovic, Herbie Mann, Jim Mullen, Raphael Cruz, Sammy Figueroa, Richard Tee, Jeff Berlin, Steve Jordan, Brian Ray & Etta James.
1. Jadoo
2. Sambukada
3. Stormy Monday Blues

Side 4: Featuring Klaus Doldinger, Kevin Mulligan, Hendrik Schaper, Dieter Petereit & David Crigger
1. Ataraxia
2. Dreamware
3. Alegria

(note that this info is for the LP version)

Links
part I http://link-protector.com/297579/
Part II http://link-protector.com/297580/

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Climax Blues Band


Sem dúvida uma das marcas do Climax Blues Band é exatamente em apresentar a sofisticação de sua música aliada a uma base marcante de blues, porém sem repetições (algo que normalmente marca algumas bandas do estilo). Independente de alcançar sucesso ou não, o CBB teve como mérito exatamente adotar uma moda iniciada no final dos anos 60, porém conseguir durante sua trajetória marcar seu estilo, evoluir a cada disco e deixar um legado de uma música de ótima qualidade. Evoluindo entre blues, soul e toques jazzísticos, com um vocal bem arranjado, Gold Plated é um álbum que bem mostra o trabalho do guitarrista Peter Haycock, o sax e vocal de Collin Cooper e marcantes linhas de baixo de Derek Holt marcas registradas dessa que é uma das grandes bandas dos 60/70.
01-Together And Free
02-Mighty Fire
03-Chasing Change
04-Berlin Blues
05-Couldn't Get It Right
06-Rollin' Home
07-Sav'ry Gravy
08-Extra
tracks
09-Fat Maybellene
10-Chasing Change

Joni Mitchell

Esse é especial. lembro de meu amigo Loureiro, que montou para mim o meu primeiro pedal de guitarra a aprtir de um esquema criado pelo irmão de Sérgio dias Batista. Bem, estávamos vasculhando uma loja de discos bem suja de Niterói e ele encontrou essa jóia.
Aqui temos a beleza das composições de Joni com arranjos brilhantes. Jaco Pastorius, sempre ele, valoriza o disco com harmonias incríveis. Mas são muitas as participações aqui, desde Wayne Shorter até Airto Moreira. Agradecemos ao Floodlit Footprint pelo link.


01-Overture-Cotton Avenue
02-Talk To Me
03-Jericho
04-Paprika Plains
05-Otis And Marlena
06-The Tenth World
07-Dreamland
08-Don Juan's Reckless Daughter
09-Off Night Backstreet
10-The Silky Veils Of Ardor

Pw:floodlitfootprint.blogspot.com

Weather Report

Se existe um disco no qual se percebe toda a energia desta indústria sonora chamada Weather Report é esse 8:30, ao vivo. Performances de Pastorius, Zawinul e Shorter tornaram-se antológicas; as versões de Birdland, A Remarck You Made e Black Market mostram muito bem o trabalho deste grupo que revolucionou a linguagem do Jazz. Em 1981, o Weather Report participou do Monterey Jazz Festival, no Rio de Janeiro, e quase explodiu o Maracanãzinho com suas toneladas de som. Momento memorável, com poucos registros, mas inesquecível, em época em que a banda estava no seu auge, em plena excursão mundial. A passagem pelo Rio fica registrada na capa interna do álbum, que traz o roteiro e as cidades por onde passou esse grande grupo. Disco histórico!


- Peter Erskine / drums, percussion
- Jaco Pastorius / bass, drums (2/4-5)
- Wayne Shorter / soprano & tenor saxophones
- Joe Zawinul / Prophet 5, keyboards, ARP Quadra bass, Korg vocoder
- Erich Zawinul / percussion (2/5)

Black Market (9:47)
Scarlet Woman (8:30)
Teen Town (6:03)
A Remark You Made (8:01)
Slang (Bass Solo) (4:45)
In a Silent Way (2:47)
Birdland (7:13)
Thanks for the Memory (3:33)
Badia/Boogie Woogie Waltz Medley (9:32)
8:30 (2:36)Brown Street (8:34)
The Orphan (3:17)
Sightseeing (5:34)

Link em comentários

domingo, 9 de setembro de 2007

Nightnoise

Nightnoise é um grupo de New Age muito interessante. Seu trabalho repousa basicamente na reconstituição da ambiência musical Celta, misturando os instrumentos tradicionais com modernos, flautas, violinos, guitarras e sintetizadores, tudo muito equilibrado. O tema central das músicas é o tempo, a sua passagem, suas marcas, sua força como experiência da vida. Neste Shadow of Time, ficam nítidas essas linhas. A voz de Triona Ni Dhomhnaill e a guitarra de seu irmão, falecido ano passado, são marcas bastante intensas de interpretação e perfeita harmonia. Na verdade, o que dá beleza a este trabalho, como em outros do Nightnoise, é o fato de seus músicos estarem em perfeita sintonia, sincronia, equilíbrio, de modo que todos atuam na mesma intensidade, na mesma altura, sem que um se destaque em relação ao outro, outro, como se cada um fizesse parte do mesmo corpo, coeso e necessário. Um belo disco, suave e instigante, relaxante e viajante. Faz bem de ouvir.
Nightnoise: Triona Ni Dhomhnaill (vocals, piano, accordion, whistle, synthesizer, harmonium); Micheal O'Domhnaill (vocals, guitar, whistles, harmonium, synthesizer); Johnny Cunningham (fiddles); Brian Dunning (flute, alto flute, whistle, vocals, synthesizer).
Tracklist 1. One Little Nephew 2. The March Air 3. Shadow Of Time 4. Silky Flanks 5. Water Falls 6. Fionnghuala (Mouth Music) 7. Night In That Land 8. This Just In For You 9. For You 10. Laurie Island 11. The Rose Of Tralee 12. Three Little Nieces

sábado, 8 de setembro de 2007

Aquarium Rescue Unit



Discaço da banda do guitarrista Jimmy Herring, que participou de shows e gravações com a Allman Brothers Band, além da superformação de Jazz is dead, com T Lavitz e Billy Cobhan; aqui o som é pesado, uma pegada de blues que tem contatos com o melhor de Living Colours, mas sem comparações; as performances de guitarra e a base de baixo e bateria fazem do álbum um exemplo de rock moderno, que cria espaços para a improvisação do jazz. Excelente! Obs: agradecemos ao Acorde Final...)
Jimmy Herring (guitars),
Oteil Burbridge (bass),
Kofi Burbridge (keyboards),
Sean O'Rourke (drums)
Paul Henson (vocals)

Mahavishnu Orchestra Apocalypse


Conversávamos eu e Claudinho, guitarrista do Fonseca, em Niterói, que tocara no "Cão sem Dono", amigo de muitos shows e audições naquele quarto no alto da casa. Falávamos sobre esse disco e éramos unânimes: disco do século (ou pelo menos um deles). Não é difícil concordar que nesse trabalho, Mclaughlin consegue uma grande façanha: reunir o grande George Martin (Beatles), a Orquestra Sinfônica de Londres e a banda, com Jean Luc Ponty, Ralph Armstrong, Stu Goldberg, Narada e Gayle Moran. É um disco estupendo, espiritual, uma perfeita integração de solos, improvisos em uma atmosfera de paz, mesmo nas partes mais violentas, que servem de preparação para o grande momento, a consolidação do amor universal. Este disco fala disso, e o apocalypse aqui é passagem para uma era de pura regeneração e elevação pelo sentimento e pela emoção; o disco sem aponta para isso quando segue "o sorriso do sagrado, do amor". Guitarras cortantes, violinos líricos e selvagens, muitos sons; Claudinho estava certo quando se referia a este álbum como "Disco do Século". Ouça "Smile of the beyond".




Mahavisnu Orchestra: John Mclaughlin (guitar), Jean Luc Ponty (violin), Narada Michael Walden (drums), Ralph Armstrong (bass), Gayle Moran (vocals, keyboards), Stu Goldberg (keyboards).

Chick Corea


Nesta fase da carreira, Chick corea volta-se para os arranjos de metais e cordas, misturando clássico e jazz, com grandes harmonias e composições intrincadas. "Falling Alice" é uma dessas, cuja linha melódica é uma das mais bem construídas por esse gênio da música que é Chick Corea. O Line-up é fantástico.
Tracklisting:

1. The Woods (4:25)
2. Tweedle Dee (1:08)
3. The Trial (1:40)
4. Humpty Dumpty (6:29)
5. Prelude to Falling Alice (1:19)
6. Falling Alice (8:18)
7. Tweedle Dum (2:50)
8. Dear Alice (13:07)
9. The Mad Hatter Rhapsody (10:43)Total Time: 49:59

Line-Up:
- Chick Corea / Piano, Synthesizer, Marimba, Percussion, Vocals, Arrangement
- Stewart Blumberg / Trumpet
- John Rosenburg / Trumpet
- John Thomas / Trumpet
-Ron Moss / Trombone
- Joe Farrell / Tenor Saxophone, Flute, Piccolo
- Herbie Hancock / Piano on The Mad Hatter Rhapsody
- Jamie Faunt / Bass
- Eddie Gomez / Bass
- Steve Gadd / Drums
- Harvey Mason / Drums
- Gayle Moran / Vocals
- Charles Veal / Violin
- Kenneth Yerke / Violin
- Denyse Buffum / Viola
- Michael Nowack / Viola
- Dennis Karmazyn / Cello

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Philip Catherine Babel

É com grande prazer que postamos este Babel, de Philip Catherine, agradecendo primeiro ao Museo Rosemback pelo Link. É um disco que remonta ao ano de 1981, no Barreto, Niterói, RJ. Conhecíamos Philip dos álbuns com Larry Coryell (depois viemos a indentificá-lo no Line -up do Focus Con Proby). Nosso amigo Flavio Ricardo, sempre ele, trazia as novidades, e esse disco teve uma edição nacional bem mínima. Ouvimos com um prazer enorme.
Acompanhando a formação básica de guitarra, baixo, bateria e teclado, está presente um quarteto de cordas, fazendo os contrapontos no arranjo, levando para dimensões distintas, meio clássico e muito jazz. Philip é um guitarrista delicado, sua sonoridade é leve, mesmo quando utiliza distorções, mais para aproveitar o sustain. Na banda, a bateria de Andre Cecarelli e o baixo de Janick Top fazem uma seção rítmica impressionante, vigorosa, em perfeita sintonia com a pegada de Philip. Na composição "Babel", lembrando o mito bíblico, os diversos timbres de guitarra (inclusive sintetizada e acústica) ao contrário de linguas distintas que não se entendem, formam um discurso completamente integrado, de modo que a comunicação vai para além do virtuosismo, emocionando sempre. O disco é bastante sofisticado e intimista, e mostra um Philip Catherine no auge de sua criatividade, de músico e compositor.

domingo, 2 de setembro de 2007

Genesis Three Sides Live


Um grande registro ao vivo do Genesis da época de lançamento de Abacab. Clássicos como In the Cage mostram bem o desenvolvimento da banda ao vivo, num momento em que buscava mais o pop, deixando de lado as composições que lhe caracterizavam como um dos gigantes do progressivo. Há que se considerar que Tree Sides é um grande disco em que se projetam as linhas seguidas pelo Genesis nos anos 80, arranjos sofisticados, mas com uma simplicidade capaz de alcançar grandes multidões, o que acabou fazendo com que a banda sobrevivesse muito bem nos anos 80, apesar de muitos dos seus fãs torcerem o nariz. Este disco, na versão remasterizada, saiu com alguns extras: "one for the vine", linda composição do álbum "Wind and Wuthering", "The Fontain of Salmacis", clássica, com a participação de Bill Bruford.
Three_Sides_Live_Disc_1 => http://lix.in/c03a6c
Three_Sides_Live_Disc_2 => http://lix.in/90208b

Yes


Alguns não consideram este o melhor registro ao vivo do Yes. Talvez se comparado ao antológico Yessongs, pode ser. entretanto, há versões aqui que são definitivas: Parallels, de Chris Squire, consegue ser melhor apreciada que a versão de estúdio em "Goig for the one"; aqui, baixo, bateria guitarra e teclados estão mais bem mixados, além do solo arrasante de Wakeman.
O disco apresenta duas fases: com Patrick Moraz, tecladista em Relayer (the gates of delirium está excelente, com um Yes extremamente vigoroso, solto, apesar da música ser extremamente "amarrada", com vaiações rítmicas bastante difíceis, sem dúvida uma das melhores produzidas pelo Yes) e já no retorno de Rick Wakeman, nos álbuns Going For the One e Tormato. o lançamento do disco nos anos 80 foi uma estratégia importante num momento em que o YES parecia perder o fôlego, para ressurgir renovado na guitarra de Trevor Rabim, após o quase fracasso de Drama (disco na realidade muito bom, injustamente criticado pelo fato de ser um YES sem Jon Anderson).
Jon Anderson: Vocals
Chris Squire: Bass and vocals
Patrick Moraz: Keyboards on 4 and 6
Rick Wakeman: Keyboards on all others
Alan White: Drums
Steve Howe: Guitars

Parallels (Chris Squire) - 7:07
Time And A Word (Jon Anderson/ David Foster) - 4:06
Going For The One (Jon Anderson) - 5:22
The Gates Of Delirium (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/ Alan Withe/ Patrick Moraz) - 22:40
Don't Kill The Whale (Jon Anderson/Chris Squire) - 6:50
Ritual (Nous Sommes Du Soleil) (p. 1) (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/Rock Wakeman/Alan White) - 11:48
Ritual (Nous Sommes Du Soleil) (p. 2) (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/Rick Wakeman/Alan White) - 17:07
Wonderous Stories (Jon Anderson) - 3:54

David Garfield

Grande disco do tecladista David Grafield, aqui acompanhado por seus "amigos". Destaque para a sempre genial guitarra de Michael Landau e as participações de Eddie Van Halen e Allan Holdsworth. Interessante trabalho que passeia por diversos estilos, do fusion mais pesado ao tradicional jazz; Garfield se apresenta sempre como um tecladista bastante versátil, no estilo e nas composições, e nos arranjos sobre explorar bem as virtudes dos músicos convidados. Aqui estão de fato especialistas: Simon Phillips na bateria é marca de garantia no que exige mais peso; Colaiuta é um músico sem comentários; Jimmy Johnson faz um solo maravilhoso; enfim, há muito o que se destacar desse disco, e o que vale é ouvir.
Personnel: David Garfield: piano, keyboards, synthesizers, spoken word (6); Michael Landau: guitar (all tracks except 10), vocals (6); Larry Klimas: saxophone on (2,3,5,7-9,11); Steve Tavaglione: Akai EWI (2,4,5,9,11,12); Brandon Fields: saxophone (10); Walt Fowler: flugelhorn (2,8,10); Eddie Van Halen: guitar (intro right side and high part on chorus on 6); Terry Trotter: piano (10); Allan Holdsworth: solo guitar, synthaxe and guitar pads (12); Abraham Laboriel (3,8); John Peña: rhythm bass (2), bass (4); Jimmy Johnson: lead bass (2), bass on (5,7,9,11,12); Will Lee: bass and vocals (6); Chuck Domanico: acoustic bass (10); Carlos Vega: drums (2,5,9,11); Vinnie Colaiuta: drums (4,7,9) additional drums on intro (11); John Guerin: drums (3,8,10); Simon Phillips: drums (6); Lenny Castro: percussion (2,5,7,9,11); Michael Fisher: percussion (4).
Tracks:
01 Me 1:39
02 Five Storks 5:41
03 Miles 5:06
04 Black Cadillac 4:36
05 Forest for the Trees 3:35
06 If Six Was Nine 7:06
07 Aliens 6:1108 Naima 7:20
09 Toast for Eli 5:50
10 Nardis 6:04
11 Chimo 4:24
12 Tsunami 5:38

sábado, 1 de setembro de 2007

Zawinul Syndicate "Black water"


Joe Zawinul, tecladista austríaco, fez parte da banda de Miles Davis e gravou discos fabulosos (In a Silent Way) e forma o Weather Report ao lado de Wayne Shorter.
Nos anos 80, começa a atura com o seu "sindicato", e se no Weather Report se apresentava como um músico bastante conceitual, com estilo muito marcante tanto na execução dos teclados eletrônicos (nunca foi muito amante do piano acústico) quanto nas composições, com o seu "sindicato" deixa livre sua criatividade e se deixa tomar pelos diversos ritmos, africanos, orientais, etc, sempre acompanhado de músicos fantásticos.
Line-up:Carl Anderson Vocals
Marsha Burns Production Coordination
Dr. George Butler Liner Notes, Executive Producer
Kevin Dorsey Vocals
Paul Ericksen Engineer, Mixing Lynn Fiddmont Percussion, Vocals
Joe Gastwirt Preparation Bernie Grundman Mastering
Scott Henderson Guitar (Electric), Slide Guitar
Dorian Holley Vocals
Dorian Holly Vocals
Munyungo Jackson Percussion
David Mitson Preparation
Cornell Rochester Drums
Gerald Veasley Bass, Narrator
Fred White Vocals
Erich Zawinul Artwork, Illustrations
Ivan Zawinul Programming, Overdubs, Mixing, Vocal Overdubs
The Zawinul Syndicate Performer Joe Zawinul Accordion, Keyboards, Producer, Korg Synthesizer, Mixing
Tracks:
1. Carnavalito
2. Black Water
3. Familial
4. Medicine Man
5. In The Same Boat
6. Monk's Mood
7. Little Rootie Tootie
8. They Had a Dream
9. And So It Goes

Colosseum II

Progressivo, Hard, Fusion, tudo aparece nessa banda formada pelo guitarrista Gary Moore.
Colosseum era uma das bandas progressivas que surgiram no final dos anos 60. A banda acabou em 1971. Alguns anos depois, o baterista e percussionista Jon Hiseman recrutou o tecladista Don Airey (atualmente integra o Deep Purple), o vocalista Mike Starrs, o guitarrista Gary Moore (ex-Thin Lizzy), hoje bastante conhecido pelos discos de blues, e o baixista John Mole e formou o projeto Colosseum II.
Em 1976, lançaram o seu primeiro trabalho, “Strange New Flash”.Depois , em 77, mais dois excelentes álbuns, “Electric Savage” e “War Dance”, nos quais se destacaria sempre Gary Moore. Vale conferir neste "Strange New Flash" a pegada de Moore e os ótimos teclados de Don Airey, esse músico que tocou com bandas como Black Sabbath, Purple, Ozzy e outros mais.

Andy Summers

Um trabalho de Andy Summers no qual a guitarra aparece com aqueles acordes brilhantes e solos super competentes. Aqui acompanhado de músicos como Abraham Laboriel, Vinnie Colaiuta. O trabalho se caracteriza pelas composições e os arranjos, que exploram o virtuosismo de Andy, em especial na guitarra acústica.
Todos conhecemos Andy Summers de sua trajetória como guitarrista do de uma das principais bandas de rock dos anos 80, o The Police. Sua carreira solo tem início quando o Police começa a não superar os problemas de relacionamento entre seus integrantes, a despeito do grande sucesso que alcançaram. A partir de 1982, Summer grava 14 discos, sendo dois ao lado de Robert Fripp, guitarrista e inventor do grupo King Crimson. Outros destaques da discografia solo de Summers: Strings of Desire, em parceria com o guitarrista argentino-carioca Victor Biglione; Green Chimney’s, em homenagem a Thelonious Monk, e Peggy’s Blue Skylight, com composições de Charles Mingus. Seu mais recente disco é esse Earth + Sky, de 2004.






Andy Summers: Guitar
Vinnie Colaiuta: Drums
Abraham Laboriel: Bass
John Beasley: Keyboards
John Novello: KeyboardsKatisse Buckingham: Saxophone
Recorded and Mixed by Eddie King at Divine Mother Venice California. November/December 2002