quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

George Benso & Earl Klug "Colaboration"

Se você anda procurando um bom trabalho de guitarras ouça este "Colaboration", fantástico álbum em que Benson e sua fantástica semi-acústica estão ao lado dos acordes e solos do grande Earl Klugh.
O interessante é o violão Del Veccio utilizado pelo guitarrista, aqui com toques muito suaves e sensibilidade aguçada. Improvisos e virtuosismo em excelentes solos, e ainda um atecceira guitarra, do sempre solicitado Paul Jackson; Harvey Mason, Marcus Miller também arrasam em uma cozinha que preenche tudo. Discaço!
01 - Mt. Airy Road

02 - Mimosa


03 - Brazilian stomp


04 - Dreamin'


05 - Since you are gone


06 - Collaboration


07 - Jamaica

Bob James "Restoration" - The best of



Parceiro de tantos, talento incontestável, Bob James vem seguindo há décadas com um teclado sofisticado, grandes composições e excelentes arranjos. Neste The Best Of uma oportunidade para quem ainda não ouviu este que é dos mais solicitados tecladistas americanos, seja para trilhas sonoras, seja para parcerias, como as com David Samborn ou Earl Klugh.

Disc 1

1. Feel Like Making Love
2. Nautilus
3. Farandole (L'Arlesienne Suite #2)
4. Westchester Lady
5. Storm King
6. Tappan Zee
7. Night Crawler
8. Angela (Theme From "Taxi")
9. Touchdown
10. Kari - Bob James & Earl Klugh
11. Snowbird Fantasy
12. Shamboozie
13. Brighton By The Sea (Remix '01)

Disc: 2
1. Maputo - Bob James & David Sanborn
2. Ashanti
3. Restoration
4. Bare Bones
5. Movin' On - Bob James & Earl Klugh
6. Lotus Leaves
7. Restless
8. Storm Warning - Hillary James & Bob James
9. Kickin' Back - Bob James & Kirk Whalum
10. Hockney - Bob James Trio
11. The River Returns
12. Mind Games
13. Raise The Roof
14. Joy Ride
15. Dancing On The Water
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Pat Methent "The road to you" 1993



Este ao vivo gravado em 1993, na excirssão européia, traz o melhor repertório do Pat Metheny Group da fase que começa com "First Cicle", passando por "Still Life" e vai até "Letter From Home". Grandes sucessos como "Last Train Home", "First Cicle", "Beat 70" fazem parte de um repertório muito bom, que destaca o trabalho de composição e arranjos da dupla Metheny e Mays, e também de produtor do baixista Steve Rodby, segundo Pat, o músico que melhor encarnou o estilo do grupo. Muito boas as vozes de Pedro Aznar, que ficou no entra e sai na sequência dos discos lançados, participando de First Cicle e Letter From Home, e a percussão do brasileiro Armando Marçal. Um belo disco, cuja sonoridade penetra em nossas entranhas para arrepiar; ouvindo a versão de "Last Train Home" sentimos a emoção desse monstro da guitarra em momento de puro êxtase emocional; "Beat 70" é um balanço fantástico, que mostra como o grupo se sai bem em suas pesquisas com ritmos latinos (em particular brasilieros). Enfim, um trabalho admirável, para ouvir e sonhar.



Pat Metheny acoustic & electric guitars, guitar synthesizers
Pedro Aznar vocals, acoustic guitar, percussion, saxophone, steel drums, vibraphone, marimba, Melodica
Armando Marcal vocals, percussion, timbales, congas
Lyle Mays piano, keyboards
Steve Rodby acoustic & electric bass
Paul Wertico drums, percussion

Have You Heard::

First Circle::

Road To You, The::

Half Life Of Absolution::

Last Train Home::

Better Days Ahead::

Naked Moon::

Beat 70::

Letter From Home::

Third Wind::

Solo

Links:


Pat Metheny and the Heath Brothers, live. 1983

Paralle Universe é um trabalho gravado ao vivo no Palais des Congres, Cannes, em de janeiro de 1983, com o trio de irmãos Percy Heath, Albert Heath e Jimmy Heath.
Jazz e improvisação no melhor estilo de Metheny, talvez a maior referência da guitarra de jazz nas últimas décadas.
Aqui, novamente, o guitarrista se apresenta fora do contexto de seu grupo (PMG), porém sempre traz sua criatividade e virtuosismo, seja na semiacústica ou nas guitarras sintetizadas. O trio não deixa nada a dever e contribui com grandes composições e interpretação. Destaque para "Sassy Samba".
Metheny guitar, guitar synth, guitar electric
Percy Heath bass
Albert "Tootie" Heath drums
Jimmy Heath sax tenor::

Guitar Improvisation (Metheny)::
All The Things You Are (Hammerstein, Kern)::
Move To The Groove (Heath)::
Sassy Samba (Heath)::
Artherdoc (Heath, Heath)

domingo, 20 de janeiro de 2008

Renaissance "Live at Carnegie Hall" 1975

Não vou aqui contar a história do Renaissance, uma das bandas mais originais do chamado Rock Sinfônico, vertente da família progressiva.
Este disco eu passei muito tempo procurando, lá pelos idos de 70, creio que em 78, 79 e até 80; importado para chegar às mãos de um simples amante da música, sem muito dinheiro, era coisa difícil. Ele chegou muito tempo depois. Sempre amei "Ashes Are Burning", "Prologue", "A Song for All Seasons"; estes eu tinha em vinil nacional (ainda tenho); sempre me perguntava como a banda soaria ao vivo, e disso eu tinha apenas uma experiência: em um dos "Sábado Som", programa da Globo antes de "Rock Concert" (e como faz tempo) eu tinha visto o Renaissance sem saber que era o Renaissance, somente comprando em disco um tempo depois (aliás, um disco que naverdade meu pai "ganhou" de algum aluno do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde trabalhava como auxiliar de coordenação.
Resumindo: por este disco eu tenho um carinho especial; é bem gravado, Annie Haslen cantando horrores, o baixo de Jon Camp excelente e preciso (mesmo que soe à la Chris Squire, o que não deixa de ser um elogio); reunidas ali várias canções que se tornaram clássicos e inscreveram o Renaissance na pedra fundamental do Progressivo. Mas o melhoe é que, abrindo mão desses rótulos todos, o que fica é uma grande música.

1. Prologue 7:30
2.Ocean Gypsy 7:13
3.Can You Understand 10:26
4.Carpet of the Sun 3:37
5.Running Hard 9:40
6.Mother Russia 10:23
disco 2 :
1.Scheherazade 28:48
2.Ashes are Burning 22:59

John Tout-keyboards, vocals
Annie Haslam-lead vocals
Jon Camp- bass, bass pedals, vocals
Terrence Sullivan-drums , percussion, vocals
Michael Dunford- acoustic guitars, vocals

Andy Summers 1997 "The Last Dance of Mr X"

Na época era a última dança desse guitarrista fantástico, que fez carreira no rock dos anos 80 com o "The Police" para prosseguir em uma carreira solo mais voltada para para o Fusion, o que, particularmente, considero um tiro corretíssimo, afinal, por que permanecer como apenas o "grande guitarrista do The Police"?
Sempre bem acompanhado em seus trabalhos, aqui nada menos que Tony Levin e Gregg Bissonette, dois múscios que também atuam nessa fronteira entre o rock e o jazz com excente trânsito entre os dois gêneros. O resultado é um disco muito bom, com direito à sensacional Goodbye Pork Pie Hat, do grande Charles Mingus, gravada por mestres como John Mclaughlin, Jeff Beck e Stanley Clarke, para citar os mais modernos. Grande disco.

1- Big Thing 7:55
2- The Three Marias 7:06
3-Strange Earth 4:28
4- Afro Blue 6:34
5- The Last Dance of Mr. X 5:04
6-L0nely Woman 5:26
7-We See 4:05
8-Rumpelstiltskin 3:59
9-The Somnambulist 4:41
10-Footprints 5:41
11-Goodbye Pork Pie Hat 4:44
Andy Summers: guitar
Tony Levin: bass
Gregg Bissonette: drums
and also on "Big Thing"
Jerry Watts:bass-
Bernie Dresel : drums

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Manhattan Transfer Vocalese 1987

Este trabalho do Manhattan Transfer arrebatou vários prêmios e não é para menos: é um dos melhores do gênero vocal.
A proposta do Manhattan Transfer sempre foi muito original, pois antes de ser um grupo de belas vozes bem arranjadas, é um campo vasto de talento musical. A transcrição inteira de solos como os de Sonny Rollins, por exemplo, para a voz, é um trabalho complexo, principalmente para o cantor. E é essa marca de autenticidade desses cantores: improviso, harmonização, como se fosse um perfeito quarteto de sax, sobressaindo sempre o tenor e o alto. Assim, clássicos como Byrdland (Zawinul) foram transcritos com perfeição; aqui a sensacional "Rambo", "Ray´s Rockhouse" e "Airegin" dão o tom perfeito ao disco: uma contribuição importante para o Jazz, que resgata muito do glamour dos anos dourados, da grande era do BeBop, ao mesmo em que se dá a expressão do moderno, uma bela combinação que torna o Manhattan Transfer uma referência na música dos anos 80/90, como pesquisadores e ótimos performers.
Na banda de apoio temos Buddy Willians na bateria, Alex Blake (baixo), dois mestres que arrasam na cozinha rítmica. Vale ouvir.
1 That's Killer Joe
2 Rambo
3 Airegin
4 To You
5 Meet Benny Bailey
6 Another Night In Tunisia
7 Ray's Rockhouse
8 Blee Blop Blues
9 Oh Yes, I Remember Clifford
10 Sing Joy Spring
11 Move

Eric Clapton Biografia


Em relato contundente e profundamente emocional, Eric Clapton nos revela sua trajetória de músico e ser humano. Honesto em todos os sentidos, Clapton não busca para si autocomiseração, mas revela ao mundo a sua coragem para lutar contra o seu maior inimigo: ele mesmo. Heroína, drogas químicas e álcool estiveram por anos convivendo com grandes solos e performances memoráveis, muitas delas gravadas ao vivo, tudo ao longo de uma carreira brilhante, premiada com inúmeros Grammy, no entanto vivida sob intenso impacto de tragédias, perdas e solidão.
O livro, escrito pelo próprio Eric e publicado pela Editora Planeta, é para nós uma possibilidade ímpar de reflexão sobre todos os anos que antecederam a década atual e serve de crônica histórica para os jovens que pouco sabem daquele tempo irresistivelmente louco e alucinante.
Nós fomos marcados por ele, por esse tempo. Do mesmo modo que Eric se apresenta como um sobrevivente, podemos apontar alguns que viveram ao nosso lado e que também conseguiram colocar a cabeça para fora dágua e voltar a respirar. Mas infelizmente essa não foi a sorte de todos. Penso que muitos de nossos heróis ainda estão mergulhados nesse mar tenebroso; Dickey Bets, ex- Allman Brothers, saiu da lendária banda praticamente expulso porque ficara insuportável, para os demais integrantes, inclusive Greg Allman, sua convivência com o vício. Imaginar que nesta altura do campeonato, com 40 anos de estrada, Bets ser afastado de ABB, por motivo de drogas, é algo desesperador.
Por isso é fundamental a leitura dessa autobiografia de Clapton. E o que é bem interessante: qualidade literária. Não é uma obra escrita com esse objetivo, não é um profissional que está por detrás da máquina (do teclado, rss), mas uma personalidade que se deixa revelar pelas palavras. E isso torna o livro envolvente, emocionante e especialmente humano, demasiado humano.

Eric Clapton e BB king "Riding With the King"

"Riding With the King" não deixa de ser um disco histórico. Um encontro adiado por muitos anos que aconteceu acredito no momento certo: Clapton totalmente recuperado, em pleno vigor de sua guitarra, abraça o mestre B B King, que goza de uma saúde que transparece em sua voz potente e rasgada e em sua guitarra, talvez a mais expressiva da história do Blues.
Brilhante, o disco cavalga nas linhas do blues em diálogos constantes e fica bem nítida a admiração de ambos pelo toque nas cordas do velho "Deus da guitarra" e do "verdadeiro Rei". É só ouvir e deixar o corpo balançar ao som de uma das melhores performances de guitarra de blues, em grande estilo.

1 Riding With the King
2 Ten Long Years
3 Key to the Highway
4 Marry You
5 Three O'Clock Blues
6 Help the Poor
7 I Wanna Be
8 Worried Life Blues
9 Days of Old
10 When My Heart Beats Like a Hammer
11 Hold on I'm Coming
12 Come Rain or Come Shine

domingo, 13 de janeiro de 2008

Eric Clapton "Just One Night", 1979

Disco do Clapton gravado no Japão e que traz a célebre "Cocaine", de J.J.Cale, em uma versão antológica, com solo brincando com melodia oriental. A banda é a que vai servir de base para a gravação de "Another Ticket", disco que entra nos anos 80 com o sucesso "I can´t stand", regravada pelo nosso Celso Blues Boy.
Muitos problemas na vida de Eric por essa época: o alcoolismo destruía as suas forças e relacionamentos e daí necessidade de uma nova banda, trazendo com ela um velho amigo: Albert Lee, grande guitarrista; outros aparecem bem, como Chris Stainton r Henry Spinetti. A dispensa dos músicos da banda anterior foi algo traumática: Jammie Oldaker, J. Sims e principalmente Carl Radle, que vinham há tempos aconpanhando Clapton, sustentando a sua musicalidade inclusive, sentiram-se ofendidos com o desprezo do mestre; Radle morreria poco tempo depois e Clapton carregou por anos um sentimento de culpa, pois deixara o amigo sozinho e entregue ao vício, enquanto, anos antes, fora o baixista um dos responsáveis pelo retorno de Eric aos palcos e aos estúdios.
Bem, são histórias que podem ser lidas nas memórias de Eric Clapton, publicadas recentemente. Mas o disco é muito bom, excelente, e traz um Clapton tentando das á sua guitarra a perfomance que a caracterizara como uma das mais importantes da história do Rock and Roll; e acho que consegue, com sua fender "Blackie" preta.

Eric Clapton: Guitar & Vocals
Chris Stainton: Keyboards
Albert Lee: Guitar & Vocals
Gary Brooker: Keyboards & Vocals
Henry Spinetti: Drums & Percussion
Dave Markee: Bass Guitar

Disco 1
1. Tulsa Time
2. Early In The Morning
3. Lay Down Sally
4. Wonderful Tonight
5. If I Don't Be There By Morning
6. Worried Life Blues
7. All Our Past Times
8. After Midnight
Disco 2
1. Double Trouble
2. Setting Me Up
3. Blues Power
4. Rambling On My Mind
5. Cocaine
6. Further On Up The Road

Carpenters 1973 Now And Then



"Yesterday Once More", um supersucesso da dupla de irmãos Karen e Richard Carpenter. Em meio a tantas obras fantásticas de jazz, fusion e rock que temos colocado neste blog, gostaria de fazer minha homenagem a esta que foi uma das minhas maiores experiências auditivas. Retorno aos meus 11 anos de idade, ao lado de meu pai, quando visitávamos um velho amigo dele, o Airton. Esse amigo colocou este disco na vitrola, uma daquelas de móvel e eu gostei tanto que levei o disco de presente. Já conhecia músicas dos Carpenters e posso citar "Superstar" e "Close to You". E esse disco, o do carro vermelho, me fez muito bem à imaginação, eu entrava nas histórias inspiradas nas músicas, a coisa funcionava como um filme, e cada faixa se encaixava no enredo, que era criado a partir das impressões que a melodia me causava. Minha admiração pela dupla durou anos, lembro bem de Hi-Fi (antigas festinhas regadas a refrigerante e dança colada) com "Please Mrs Postman" e "Only Yesterday"; da Rádio Cidade, na virada da década, uma música enorme que falava de uma visita de seres interplanetários e com um solo de guitarra grandioso no final... lembranças que muitas vezes me tiraram lágrimas com a morte de Karen, uma das melhores cantoras que já ouvi, dona de uma voz cujo timbre, personalíssimo, era (e ainda é) impossível de se imitar. A discografia toda está no www.newbrasilmidia.blogspot.com, e lá encontrei essa raridade da minha pré-adolescência e que até hoje amo. Visitem o Blog indicado, muitas coisas boas estão lá a sua espera, principalmente dos anos 80, e parabéns aos caras do Brasilmidia pelo maravilhoso trabalho de "garimpagem".
Password: www.newbrasilmidia.blogspot.com

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

David Garfield "Giving Back" 2003


Um dos grandes tecladistas da atualidade, aqui aparece cercado dos melhores músicos, inclusive do nosso Ricardo Silveira. Discaço!
Line up

David Garfield, David Paich, Greg Phillinganes, Steve Porcaro- Keyboards and Piano
Steve Lukather, Steve Farris, Michael O'Neill, Tim Pierce, Paul Jackson Jr., David Williams, Lee Ritenour, Ricardo Silveira -Guitars and axes
Gerald Albright, Michael Brecker, Brandon Fields, Eric Marienthal, Larry Klimas- Saxophones
Walt Fowler, Randy Brecker- Trumpet
Jimmy Johnson, Jimmy Earl, Freddie Washington, John Pena, Will Lee- Bass
Vinnie Colaiuta, Ricky Lawson, Steve Ferrone, Gregg Bissonette, Simon Phillips- Drums
Alex Ligertwood, Bill Champlin, and Jason Scheff – vocals
Lenny Castro, Airto Moreira, Richard Tokatz- Percussion

Links



Jefferson Starship


Remanescente do Jefferson Airplane, banda ícone do som de San Francisco no final dos anos 60, Starship ainda trazia a grande cantora Grace Slick, Paul Kantner.
Várias encarnações marcaram a vida desse grupo (Jefferson Starship, Starship e finalmente, Jefferson Starship The Next Generation), que foi mudando com o passar dos anos, quase que como uma louca forma de sobrevivência. Dos áureos anos pouco restou, mas mesmo assim chegaram às paradas com alguns sucessos bem marcantes, que aparecem aqui nesta coletânea: Stranger, Sara, No Way Up são composições que deram a uma das mais representativas bandas do rock psicodélico da era Woodstook sempre uma dose de vida.
1. Jane
2. Find Your Way Back
3. Stranger
4. No Way Out
5. Layin' It On The Line
6. Don't Lose Any Sleep
7. We Built This City
8. Sara
9. Nothing's Gonna Stop Us Now
10. It's Not Over ('Til It's Over)
11. It's Not Enough
12. Good Heart
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Al Di Meola Eletric Rendezvous



Steve Gadd, Antony Jackson, Jan Hammer, Mingo Lewis, Paco de Lucia, este o time que acompanha Al Di Meola neste Eletric Rendezvous, de 1982, disco que arrebatou vários prêmios e consagra o guitarrista americano de New Jersey. Não que seja um trabalho melhor que os anteriores, longe disso, Elegant Gipsy e Cassino são superiores em tudo, até porque apresentavam a novidade no Fusion, uma vertiginosa viagem por ritmos latinos conduzida por uma guitarra extremamente habilidosa e por demais expressiva, que de certa forma estão presentes nesse belo disco em cuja capa a pantera negra está ao lado da linda Gibson Les Paul, famosa e saudosa, pois depois desse álbum Al Di Meola entraria em outra fase de sua carreira, mais voltada para a guitarra acústica ou sintetizadas. Sim, outra fase que tem lá as suas virtudes, mas em nada comparável ao estrondoso momento em que os timbres, as paletadas e as belas escalas em guitarras distorcidas brilhavam em seus trabalhos. Destaque para "Cruisin", um rock ao estilo Jan Hammer, com direito a duelo e tudo. Outra coisa: o baixo de Antony Jackson está com uma sonoridade incrível.

1.God Bird Change
2.Electric Rendezvous
3.Passion, Grace, And Fire
4.Cruisin'
5.Black Cat Shuffle
6.Ritmo De La Noche
7.Somalia
8.Jewel Inside A Dream

PFM Ulisse 1997

Disco do Premiata Forneria Marconi de 1997 que chega a ser surpreendente, pois o PFM lançara anteriormente alguns álbuns que não chegaram a agradar muito, até porque havia uma indecisão entre seguir um pop ou investir nas aventuras progressivas.
Nete Ulisse o PFM retoma a sua potencialidade e as composições estão revestidas de arranjos modernos ao mesmo tempo em que não se afasta da riqueza construída nos anos 70. A formação é a clássica, o que dá o charme ao disco, que, em minha modesta opinião, é uma das melhores obras progressivas da década de 90. Vale ouvir Franco Mussida arrasando.
Track Listings:
01. Ieri (1:38)
02. Andare per andare (6:22)
03. Sei (5:58)
04. Il cavallo di legno (4:27)
05. Ulisse (6:03)
06. Uno in più (5:03)
07. Canzone del ritorno (4:30)
08. Il mio nome è Nessuno (5:44)
09. Lettera al padre (4:37)
10. Liberi dal bene liberi dal male (4:39)
11. Domani (1:58)
Line-up/Musicians:
- Franz Di Cioccio / drums, vocal
- Jan Patrick Djivas / bass
- Franco Mussida / electric guitar, acoustic guitar, 12 strings guitar, guitar without keys, vocal
- Flavio Premoli / piano, Hammond C3 organ, Fender Rhodes, synthetizer, vocal

Chuck loeb Listen 1999

Excelente trabalho de Chuck loeb, no melhor de seu estilo. O arranjo para "Rock With You", suvesso na voz de Michael Jackson, é muito bom, com um levada groove e grande solo de Sax.
Neste disco, as particações de John Patitucci, Bill Evans, Jay Breckenstein, do Spyro Gyra, Will Lee, Bob James e outros feras somente valorizam o som sempre agradável de Loeb.

Tracks :
01 Silver Star 5:18
02 High Five 4:56
03 Love Is All 5:09
04 Right Down Broadway 5:55
05 Shhh... 1:35 06 Listen 5:51
07 Rock With You 5:50
08 Geraldine 6:40
09 Buttercup 6:02
10 Chiringito 5:43

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Bill Frisell "Have a little faith (1993)

Bill Frisell é o tipo de músico que pode ser encontrado nos créditos de trabalhos mais inusitados: John Zorn, Caetano Veloso, Lyle Mays, ECM (com Dejohnette, Paul Motion) em parcerias com John Scofield, Mike Stern, enfim, um andarilho sempre capaz de colocar sua guitarra e seu estilo a serviço da música, seja ela em que gênero for.
Aqui ele passeia entre composições da moderna música erudita americana, passando por Bob Dylan e até mesmo Madonna. Um disco intrigante e diferente, aliás, como todo disco de Bill Frisell.
01 - Billy the Kid: The Open Prairie (Aaron Copland)
02 - Billy the Kid: Street Scene in a Frontier Town (Aaron Copland)
03 - Billy the Kid: Mexican Dance and Finale (Aaron Copland)
04 - Billy the Kid: Prairie Night (Card Game at Night), Gun Battle (Aaron Copland)
05 - Billy the Kid: Celebration After Billy's Capture (Aaron Copland)
06 - Billy the Kid: Billy in Prison (Aaron Copland)
07 - Billy the Kid: The Open Prairie Again (Aaron Copland)
08 - The "Saint-Gaudens" in Boston Common - "Col. Shaw and His Colored Regiment" [Excerpt #1] from Three Places in New England (Charles Ives)
09 - Just Like a Woman (Bob Dylan)
10 - I Can't Be Satisfied (McKinley Morganfield)
11 - Live to Tell (Madonna & Patrick Leonard)
12 - The "Saint-Gaudens" in Boston Common [Excerpt #2] (Charles Ives)
13 - No Moe (Sonny Rollins)
14 - Washington Post March (John Phillip Sousa)
15 - When I Fall in Love (Edward Heyman & Victor Young)
16 - Little Jenny Dow (Stephen Foster)
17 - Have a Little Faith in Me (John Hiatt)
18 - Billy Boy (traditional)
password: levente

Eric Clapton "The Devil Knows You´re Lost (1974)


Custamos a trazer para o blog Eric Clapton. Mas hoje, lendo a sua biografia, nos sentimos tocados novamente por este que é a alma da guitarra branca no blues. Sem dúvida sempre houve melhores guitarristas que ele, qualquer um pode dizer isso. Porém a honestidade desse mestre inglês sempre foi algo surpreendente e destoante; Clapton, que fora chamado de Deus, na verdade sempre foi humano, em seu coração as emoções transbordaram. Quebrou estruturas, foi fiel ao blues na sua mocidade, formou bandas antológicas, quase sucumbiu ao difícil "modus vivendi" do estrelato, sempre muito cobrado, sobreviveu aos anos. Uma verdadeira potência.
Durante muito tempo não entendia como alguém que criara o Cream partiu para aventuras acústicas, próximas ao R&B, ao Folk e por vezes se colocara de forma secundária, mas sempre aparecendo em meio a grandes talentos, como que emergindo de um sono profundo... depois entendi tudo. É importante que leiam a biografia lançada recentemente para sentir mais próximo o pulsar de um homem que viveu a música de forma muito intensa, no cenário londrino e depois pelo mundo a fora. Este "The Devil Knows You´re Lost" traz uma de suas melhores formações, com a dupla de vocalistas Yvonne Elliman eMarcy Levy, o guitarrista George Terry e o baixista que melhor o acompanhou, infelizmente anos depois deixado no meio da estrada, infeliz e deprimido, Carl Radle. E muitos clássicos: "Can´t find my way home", dos tempos de fé cega (Blind Faith), "Let it Grow" e "I Shot the sheriff", de Bob Marley, na época um desconhecido do mundo pop, que Eric soube valorizar e gravar, tornando essa música sucesso mundial.
Bem,muitas coisas a dizer sobre Eric Clapton, e sempre que pudermos estaremos homenageando esse gigante da guitarra de blues.
Jamie Oldaker - drums
Dick Sims -keyboards
Carl Radle - bass
George Terry - guitar
Yvonne Elliman - backing vocals
Marcy Levy - backing vocals

1. Let it Grow
2.Can't Find My Way Home
3. Let it Rain
4. Little Rachel
5. Blues Power
6. Willie and the Hand Jive
7. Get Ready
8. Singin' the Blues
9. I Shot the Sheriff

Password: levente

Stanley Jordan "Live in New York" 1989

Stanley Jordan trouxe para a guitarra uma técnica de digitação desenvolvida em seus estudos de piano. O resultado é que, ao mesmo tempo em que exibe velocidade e virtuosismo nas linhas melódicas, nos solos e nos improvisos, consegue harmonizar tudo com acordes bem construídos em um senso rítmico que beira a perfeição.
Lembro de comentários maliciosos de um certo guitarrista de rock (muito bom, por sinal) que o considerava um imitador, julgando-se o "dono" da digitação. Não pensou ele que essa técnica existia há muito tempo, e mesmo dentro do rock outros grandes guitarristas, e posso citar Steve Hackett, já usava essa forma expressiva com o instrumento.
Mas o que importa é que Stanley Jordan trouxe uma forma bastante pessoal de execução do instrumento. Seus discos, desde "Magic touch", o primeiro, se caracterizaram pela qualidade do repertório, com "standarts" sempre bem arranjados, demonstrando o seu refinado gosto, e belas composições.
Neste ao vivo, toca sucessos como "The lady of my life", imortalizada na voz de Michael Jackson, e "Autumn Leaves", um clássico muito bem arranjado. Destaque para o grande Kenny Kirkland no piano.
Stanley Jordan guitar
Kenny Kirkland piano
Bernard Wright keyboards
Charnett Moffett bass
Yossi Fine electric bass
Jeff Watts, J.T. Lewis drums::
Impressions::
Autumn Leaves::
For You::
Cousin Mary::
Flying Home::
Willow Weep For Me::
Over The Rainbow::
Still Got The Blues::
Lady In My Life, The
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Terje Rypdal - Works - ECM



Seleção dos melhores trabalhos de Terje Rypdal lançados pela ECM Records ao longo dos anos 70 e 80.
O estilo de Rypdal na guitarra é único: sensibilidade e busca de efeitos que mais se adequariam ao Rock ou ao Fusion, mas reinventados de modo a promover certos deslocamentos interessantes. Na atmosfera etérea do jazz do norte da Europa, que expressa de forma intensa a cor de icebergs, nada tem a ver com frieza. Há sim um aprofundamento de emoção, que por vezes aparece contida, por outras como puro deslizamento. Terje é desses músicos que conseguem trazer para a superfície a alma dessas regiões, trafegando entre o Free jazz e os temas folclóricos. Um grande guitarrista cujo estilo certamente influenciou alguns nomes importantes como Bill Frisell e David Torn.


1) Waves
Terje Rypdal, Palle Mikkelborg, Sveinung Hovensjø, Jon Christensen
2) Den Forste Sne
Terje Rypdal, Miroslav Vitous, Jack DeJohnette::
3) The Hunt
Terje Rypdal, Sveinung Hovensjø, Pete Knutsen, Odd Ulleberg, Jon Christensen::
4) Better Off Without You
Terje Rypdal, Torbjørn Sunde, Brynjulf Blix, Sveinung Hovensjø, Svein Christiansen::
5) Innseiling
Terje Rypdal, Palle Mikkelborg, Jon Christensen::
6) Rainbow
Terje Rypdal, Inger Lise Rypdal, Eckehard Fintl, Jan Garbarek, Bobo Stenson, Arild Andersen, Jon Christensen::
7) Topplue, Votter & Skjerf
Terje Rypdal, Miroslav Vitous, Jack DeJohnette::
8) Descendre
Terje Rypdal, Palle Mikkelborg, Jon Christensen
Links:

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Alex Gunia "Groove Cut" 1991

Primeiro trabalho do guitarrista alemão Alex Gunia, no qual apresenta seu estilo refinado e virtuoso. Aqui, acompanhado do trompete de Randy Brecker, constrói excelentes linhas melódicas, tornando o disco um achado para os amantes de guitarra. Como curiosidade, o percussionista Nippy Nova tem trabalhos com o guitarrista Jan Akkerman.
Vale conferir o toque desse alemão.
Alex Gunia (Guitars, Guitar Synthesizer)
Randy Brecker (Trumpet)
Justo Almario (Saxophones)
Curt Cress (Drums)
Nippy Noya (Percussion, Kalimba)
Dave King (Bass)
Dieter Greifenberg (Keyboard, Piano)
Kita Davidoff (background vocals one track)
Tracks:
1:Intro
2.Groovin' High
3.Marathon
4:Dreams
5.Fuse Box
6.Cross Walk
7.Downtown Heartbeat
8.Lhasa
9.Railroad Crossing
10.Just Another View
11.Kalimba de Noya

links

Jazzsick

Um trabalho para os apaixonados por guitarras, que traz, ao lado dos guitarristas alemães Alex Gunia e Phillip Van Endert, Mike Stern e Bret Wilmott.
Grandes arranjos nos quais as guitarras se revezam em solos sempre bem colocados, destacamos a riqueza dos timbres. O baixo de Jay- Tee Teterissa também comparece nos solos com muita personalidade. Danny Gottlieb, baterista com larga experiência, também marca sua presença entre os convidados.
Disco excepcional, de grande beleza.
Line-up:
Phillip van Endert, Guitar
Alex Gunia, Guitar
Mike Stern, Guitar
Bret Wilmott, Guitar
Danny Gottlieb, Drums
Stefan Rademacher, Keys
Jay-Tee Teterissa, Bass
Rene Engel, Drums
Daniel Moreno, Percussion
Kathrin Birrer, Keys
Rob Hall, Keys
Tracks:
1) Shortline
2)Apple blues
3)Moon, mouse and bears
4)Gimmes never get
5)Heavy scrapple from my apple
6)The esher
7)Cap 'n crunch
8)Kathyy
9)Sweet and sour
links

domingo, 6 de janeiro de 2008

Rush "Hemispheres"- 1978

Se há um disco que divide as águas do Rush é este "Hemispheres", que o alça ao cenário progressivo e o eleva ao partamar das grandes bandas do Rock.
Rush é uma reunião incrível de três super músicos, com certeza três grandes influências em seus instrumentos: Geddy Lee, desenvolvendo a pegada inaugurada por Cris Squire, consegue ampliar as possibilidades do baixo no rock com grandes linhas melódicas e harmônicas; Neal Peart é um virtuose que adquiriu o respeito dos melhores bateristas do jazz, inclusive; Alex Liferson é um respeitado e versátil guitarrista, que transitou em vários estilos e é o responsável pelas evoluções harmônicas da banda. "La Villa Stragiatto" é talvez a faixa que resume esta fase do Rush: virtuosismo, grandes solos, execução arrojada e acima de tudo muito talento. É um grande trabalho, dos melhores da história do Rock, e lançado em uma época em que a criatividade já era algo escasso, naqueles idos de 1978. Com este Hemispheres, o Rush dá uma inovada no progressivo, acrescentando elementos de hardrock, forjando um estilo que será bastante visitado por inúmeras bandas nos anos 80 e 90.

Yes "Close to the Edge" 1972/2003

O mais perfeito e bem acabado trabalho de Rock Progressivo de todos os tempos, produzido por esta que foi (e é ainda) a maior de todas as bandas deste estilo de música.
às vezes tais afirmações parecem bombásticas, exageradas e são quase sempre mentirosas; mas quando se fala em Yes, é preciso abrir alguns parênteses importantes: esta é a banda de Jon Anderson e Cris Squire, Steve Howe e Bill Bruford (em sua última e definitiva participação) e Rick Wakeman, uma verdadeira revolução dos teclados eletrônicos.
Sobre os músicos é incontestável que sempre figurarão entre os melhores em seus instrumentos, e Close to the Edge uma combinação perfeita de talentos, virtudes, técnica e despojamento, em composições célebres como "And You And Y", "Siberium Khrattu" e "Close to the Edge", três peças intrincadas, que inovaram tanto que jamais se repetirão em qualquer outro lugar.
esta edição remasterizada traz algumas novidades que alimentam nossa imaginação para perceber o momento em que veio à luz este trabalho tão grandioso. O Yes continuaria sua tragetória com o mesmo talento e grandes trabalhos ainda viriam, entre eles o "estranho" Relayer, bastante avançado se comparado à proposta do Yes, mas Close to the Edge permaneceria como um marco, um momento divino, que iluminou todo o cenário mais rico do Rock, agradando muitos e desagradando mais ainda... disco histórico que aqui postamos como uma homenagem a nós mesmos, que desde a infãncia, até hoje, continua apaixonado por essa banda, a única que continua de pé, lançando-se ao futuro, sem "revival", sendo ela mesma, de forma apaixonada, uma resistência do amor à música, à boa música, sempre iluminado corações.

Zappa In New York, 1976



Grandes lembranças este "In New York" me traz, principalmente por ter sido o primeiro que me levou ao cenário zappiano: letras poéticas, múscia extremamente rica... bem, Zappa representa um ponto em que a música pop vai para além de quaiquer limites, fundindo-se com linguagens distintas, como o Jazz ou o erudito.
As performances deste disco são fantásticas: Michael Brecker e seu solo em "The Purple Lagoon"; Patrick O´Hearn, baixo e terry Bozzio fazem coisas incríveis; David Samuels e Ed Mann nos Vibes, Eddie Jobson, Tom malone (trombone), Randy Brecker (trumpete), White (vocal e guitarra) completam esse naipe com grandes performances: "I Promise Not To Come In Your Mouth", solo de Zappa seguido de uma eprfeita execução de sintetizador feita por Eddie Jobson; The Illinois Enema Bandit é um blues no melhor estilo de Chicago, guitarra e vocal de Ray White arrebentam. Muitos clássicos, como Tities & Beer e Honey,(...) ganham aqui versões definitivas.
Se você ainda não conhece Zappa, este é o trabalho que vai colocá-lo de cara com este gênio da música.
1.Tities & Beer 7:35
2.Cruisin' For Burgers [*] 9:12
3. I Promise Not To Come In Your Mouth 3:31
4.Punky's Whips [*]10:50
5.Honey, Don't You Want A Man Like Me? 4:11
6.The Illinois Enema Bandit 12:41
7. I'm The Slime [*] 4:23
8. Pound For A Brown [*] 3:41
9. Manx Needs Women 1:50
10. The Black Page Drum Solo

Frank Zappa "Make a Jazz Noise Here" 1991

Trabalho ao vivo do mestre Frank Zappa gravado em 1988 e lançado em 1991, com uma enorme banda, que conta, entre outros, com Chad Wackermam, Ed Mann, Bobby Martin, Bruce Fowler (trombone), Mike Keneally, Scott Thunes, Ike Willis, (bass) Grandes jams sobre os temas mais intrincados de Zappa estão aqui presentes, verdadeiros clássicos revisitados, com arranjos novose uma sonoridade que choca pela beleza. "Black Napkins", "City of tiny lights", "Sinister Footwear", uma versão new age para "The Black Page", enfim, tudo aquilo que vc aprendeu a admirar em Zappa está presente neste grande trabalho, um dos momentos mais altos do compositor, arranjador, poeta e guitarrista mais inventivo, criativo e genial da história do rock (afirmamos do rock porque o próprio Zappa sempre se definiu como um músico vindo das raízes do blues e do rock and roll).

1.Stinkfoot
2.When Yuppies Go To Hell
3.Fire And Chains
4.Let's Make The Water Turn Black
5.Harry, You're A Beast
6.Orange County Lumber Truck, The
7.Oh No
8.Theme - (from "Lump Gravy")
9.Eat That Question
10.Black Napkins
11.Big Swifty
12.King Kong
13.Star Wars Won't Work
DISC 2:
1.Black Page, The - (new age version)
2.T'Mershi Duween
3.Dupree's Paradise
4.City Of Tiny Lights
5.Royal March From L'Histoire Du Soldat
6.Theme - (from "The Bartok Piano Concerto No. 3")
7.Sinister Footwear, 2nd Movement
8.Stevie's Spanking
9.Alien Orifice
10.Cruisin' For Burgers
11.Advance Romance
12.Strictly Genteel
Links:

Dave Grusin and "The NY-LA Dream Orchestra"- 1982

Belo trabalho de Dave Grusin, reunindo a nata de músicos de Nova York e Los Angeles em uma orquestra poderosa.
Lee Ritenour, com solos belíssimos, destaca-se em meio a feras como Antony Jackson, Steve Gad, Eric Gale e o próprio Dave Grusin.
O disco vale muito pelos arranjos de cordas e metais de um dos mais conceituados compositores de trilhas para cinema dos EUA.

MUSICIANS:
DAVE GRUSIN - Acoustic Piano, Rhodes Electric Piano, OBX Synthesizer, Vocoder
DON GRUSIN - CP70 Piano, Rhodes electric Piano, clavinet, OBX Synthesizer
LEE RITENOUR - Electric Guitar, Acoustic Guitar
ERIC GALE - Electric Guitar
STEVE GADD - Drums
ANTHONY JACKSON - Electric Bass Guitar, Contrabass Guitar
RUBENS BASSINI - Percussion
GEORGE YOUNG - Tenor, Alto, Soprano Saxophones,Flute, Piccolo
TIGER OKOSHI - Trumpet, flugelhorn

With "The Dream Orchestra"


1. Shuffle City
2. Count Down
3. Serengetti Walk
4. Theme From 'The Champ' "What Matters Most"
5. Number 8
6. Three Days Of The Condor
7. Summer Sketches '82

Mike Stern Odds or Evens

"Odds or Evens" é um daqueles trabalhos imperdíveis de Mike Stern.
Dono de um estilo muito próprio e um senso de improvisação dos mais desenvolvidos, Mike tem se consagrado como uma das guitarras mais importantes do jazz moderno e talvez da história do jazz.
São já lendárias suas participações nos discos de Miles Davis nos anos 80, quando este retornava à ativa com uma banda de enorme peso.
Qualquer dúvida sobre Mike Stern é logo rechaçada ao ouvir "Keys", primeira faixa do disco: bela melodia, arranjo fantástico, incisivo ao valorizar os timbres característicos da telecaster de Stern: agudos fortes, distorção cortante e uma pegada emotiva, com enorme carga de blues em escalas que mergulham no profundo da alma, como um B. B. King em praias mais ousadas. Discaço!

MUSICIANS:
MIKE STERN - Guitar
JIM BEARD - Piano and Synthesizers
BOB BERG - Saxophone
DENNIS CHAMBERS - Drums
LINCOLN GOINES - Bass
ANTHONY JACKSON - Bass
BEN PEROWSKY - Drums
DON ALIAS - percussion


Tracks:
1. Keys (LP Version)
2. D.C. (LP Version)
3. Common Ground (LP Version)
4. Odds Or Evens (LP Version)
5. Seven Thirty (LP Version)
6. If You Say So (LP Version)
7. Sandbox (LP Version)
8. Walkie Talkie (LP Version)

David Sanborn - Close Up - 1988

David Sanborn é um saxofonista americano, nascido na Flórida em 1945, dono de um dos sopros mais significativos da atualida. Com vasta experiência como múscio de estúdio, seja em naipes ou solista, Sanborn angariou o respeito como músico exclusivamente pelo seu talento e virtuosismo. Tocou com os principais nomes do Jazz moderno, em vários estilos, mas especializando-se no "smouth", principalmente pela sua capacidade de grandes improvisações sobre uma base bem construída harmonicamente. Grande melodista, seus discos sempre trazem participações importantes, sendo um parceiro importante nos anos 80 o baixista Marcus Miller, com quem trabalhou em várias gravações e concertos.
Ganhador de seis prêmios Grammy e um dos campeões mundiais de vendagem no gênero instrumental com cerca de sete milhões de cópias, colaborou com Bob James, Albert King, David Bowie, Flora Purin, Airto Moreira, James Brown, James Taylor, o grupo Eagles, Stevie Wonder, entre outros.
Neste "Close Up", particularmente o talento de Sanborn é acompanhado de um line-up invejável. É um belo disco!
MUSICIANS:
ANDY NEWMARK - Drums and Drums Programming
HIRAM BULLOCK - Lead Guitar
NILE RODGERS - Rhythm Guitar
STEVE JORDAN - Drum Fills an Funky Breakdown Guitar
MARCUS MILLER - Bass
JEFF MIRONOV - Acoustic Guitar
RICHARD TEE - Piano
Ricky Peterson - Electric Piano
VINNIE COLAIUTA - Drums
PAULINNHO DA COSTA - Percussion
PAUL JACKSON Jr. - Guitar
DON ALIAS - Percussion
DAVID SANBORN - Saxophones

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Chuck Loeb - The Moon, the Stars & The Setting Sun (1998)

Chuck Loeb, em "The moon, the stars & the setting sun" retoma os temas "românticos" com a suavidade que caracteriza os seus trabalhos, sem, contudo, deixar de lado a exibição de uma técnica invejável com o seu instrumento.
Arranjos sempre bem colocados, aqui saltam as inflências de David Samborn, Bob James, Earl Khrug mas há a escrita já definida desse grande músico, capaz de transformar hits do mundo pop em temas jazzísticos, com toques requintados de guitarra, sax e sempre uma base limpa de teclados.
Destaque para a guitarra acústica, sempre bem executada. Ouvindo a bela "Don´t let me be lonely tonight", de James Taylor, percebemos este talento equilibrado entre os timbres, demonstrando o talento não apenas como múscio, mas de arranjador também. Um disco que merece estar na sua coleção.

Tracks:
01. Just Us
02. Beneath the Light
03. ...Of the Moon...
04. Hand in Hand
05. Don't Let Me Be Lonely Tonight
06 ...The Stars...
07. Above Us
08. Shine On
09. While We Speak
10. ...Of Love and the Setting Sun
11. Water Runs Dry

LINKS
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Part 02 http://rapidshare.com/files/63050004/ChuckLoeb.TheMoon.the.StarsandtheSettingSun.part2.rar

pass: chekei

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Mike Stern 2006


Queremos iniciar este ano de 2008 com uma postagem especial. Mike Stern é desses guitarristas que dispensam qualquer comentário e é pelo talento dele que desejo a todos um grande ano, repleto de realizações.
A música tem nos unido muito e este blog tem me dado muitas lições a respeito disso. Começar o ano com aquele som de telecaster que somente este cara sabe tirar é de afto algo muito especial. Abraços a todos!

Tracks
Tumble Home
KT
Good Question
Language
We're With You
Leni Goes Shopping
Roll With It
Texas
Who Let The Cats Out?
All You Need
Blue Runway
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Mais um trabalho mais recente de Bill Connors.

Bill O'Connell: Piano
Kim Plainfield: Drums
Troy Young: Drum Technician
Myra Casales: Percussion
Lincoln Goines: Bass
John Abercrombie: Author
Bill Connors: Guitar

Tracks:

01. On The Edge
02. Mr.Cool
03. McMinor
04. Mind Over Matter
05. Minor Matters
06. Try Tone Today
07. Terrabill Blues
08. Nobody Yet To
09. It Be Fm
10. Brasilia

Obs: FLAC
part 01 http://lix.in/26995a
part 02 http://lix.in/96e66d
part 03 http://lix.in/c9c56e
part 04 http://lix.in/56248a