domingo, 21 de outubro de 2007

Pink Floyd Tributo

Sem comentários, veja quem participa desse tributo: músicos do Yes, Yellow Jackets, Toto e mais.. vale a pena ouvir Robben Ford, Chris Squire e outros feras tocando Pink Floyd....


01. ANOTHER BRICK IN THE WALL, PART II
Vocals: Fee Waybill
Backing Vocals: David Glen Eisley & Alex Ligertwood
Guitar: Ronnie Montrose
Bass: Mike Porcaro
Drums: Greg Bissonette



02. WELCOME TO THE MACHINE
Vocals: Doug Pinnick
Guitar: Gary Hoey
Bass: Mike Porcaro
Drums: Greg Bissonette
Keys: Derek Sherinian

03. COMFORTABLY NUMB
Vocals & Guitars: Billy Sherwood
Bass & Vocals: Chris Squire
Drums: Alan White

04. SHINE ON YOUR CRAZY DIAMOND
Vocals & Guitar: Steve Lukather
Bass: Marco Mendoza
Drums: Vinnie Colaiuta

05. US AND THEM
Vocals: Jeff Scot Soto
Bass: Jimmy Haslip
Sax: Scotty Page
Drums: Pat Torpey

06. YOUNG LUST
Vocals: Glenn Hughes
Guitar: Elliot Easton
Bass: Tony Franklin
Drums: Aynsley Dunbar

07. RUN LIKE HELL
Vocals: Jason Scheff
Guitars: Dweezil Zappa
Bass: Tony Franklin
Drums: Aynsley Dunbar
Keys: Tony Kaye

08. ANY COLOUR YOU LIKE
Guitar: Robben Ford
Bass: Tony Franklin
Drums: Aynsley Dunbar
Keys: Steve Porcaro

09. MONEY
Vocals: Tommy Shaw
Guitars: Ritchie Kotzen
Bass: Tony Levin
Drums: Mike Baird
Sax: Edgard Winter

10. HAVE A CIGAR
Vocals: Bobby Kimball
Guitars: Bob Kulick & Bruce Kulick
Bass: Mike Porcaro
Drums: Greg Bissonette

11. BREATH (IN THE AIR)
Vocals: Robin McAuley
Guitars: Jeff "Skunk" Baxter
Bass: Phil Soussan
Drums: Eric Singer

Stanley Clarke The Bass Collection



THE BASS-IC COLLECTION contains 2 new tracks. Personnel includes: Stanley Clarke (vocals, cello, piano, organ, keyboards, guitar, sitar, acoustic, electric, piccolo & tenor basses, tubular bells, handbells, gong, programming); George Duke (vocals, acoustic & electric pianos, organ, Clavinet, Mini-Moog, ARP Odyssey & ARP String Ensemble synthesizers, hand claps); Gerald Albright (soprano saxophone); Brandon Fields (alto saxophone); Kirk Whalum (tenor saxophone); Jan Hammer (acoustic & electric pianos, organ, Moog synthesizer); David Sancious (keyboards, electric & 12-string guitars); Raymond Gomez, Jeff Beck (electric guitar); Gerry Brown (drums, handbells); John Robinson, Kenny White, Steve Gadd, Dennis Chambers, Tony Williams (drums); Airto (percussion). Producers: Stanley Clarke, Ken Scott, George Duke. Grandes trabalhos como Scholl Days, Hello Jeff (com Jeff beck), Jorney to Love, We Supply e Wild Dog. Excelente coletânea que percorre os principais trabalhos desse mestre do baixo elétrico.

Stanley Clarke 1, 2, to the Bass - 2003



Excelente trabalho de Stanley Clarke, um dos mais importantes músicos do Jazz contemporâneo e baixistas da história. Fazendo parte da primeira formação do Return to Forever, participou dee gravações antológicas; como solita produziu álbuns brilhantes como Scholl Days, Modern Man e tantos outros. Ao lado de músicos como Al Di Meola, Lenny White, George Duke, Joe Satriane, Vinnie Colayuta e L. Subramaniam, este "1, 2 to the Bass" conversa com o Hip Hop e outros gêneros que formam o moderno R&B. Grande trabalho.

Tracklist:
1. 1, 2, To The Bass
2. Simply Said
3. Where Is The Love
4. Anna (She Loves The Good Life)
5. Los Caballos (The Horses)
6. Just Cruzin'
7. 'Bout The Bass
8. Hair
9. Touch
10. All The Children/Todos Los Ninos
11. I Shal Not Be Moved
12. Peace

Steve Morse The Dregs


Unsung Heroes, de 1981, marca a passagem de "Dixie Dregs" para "Dregs". Mudança mínima, é clara, pois o disco é uma continuidade dos excelentes álbuns anteriores "What If", Free Fall" e "Dregs on the Earth", da discografia de estúdio. O posterior, "Industrial Standart", adicionará vocais e substituirá Allen Sloan, violino, por Mark O´Connor, um dos mais solicitados músicos do Country instrumental.
Esse disco do Dregs é fantástico; nele se escuta um pouco de tudo: fusion da melhor qualidade, country, balada, rock and roll, música barroca, (em excelente trabalho acústico); Steve Morse engaja-se em perfeito trabalho de composição e arranjo e alcança um nível bastante superior à media dos guitarristas de sua geração, além de desenvolver um estilo muito próprio, com uma assinatura reconhecível em quaisquer uma das bandas por onde passa (Kansas, Deep Purple). Muito bons os teclados de T Lavitz, moderno, com passagens de rara habilidade e sofisticação; a bateria de Rod Morgenstein fundamental na levada sempre "quebrada" e constante variação de ritmos. É um discaço!
Track Listings
1. Cruise Control (3:36)
2. Divided We Stand (4:58)
3. I'll Just Pick (3:58)
4. Day 444 (7:05)
5. Rock & Roll Park (4:36)
6. Attila The Hun (4:01)
7. Kat Food (5:00)
8. Go For Baroque (3:58)
The DREGS:- Steve Morse / acoustic and electric guitars- Andy West / fretted and fretless bass- Allen Sloan / electric and acoustic 5 string violin- Rod Morgenstein / drums and percussion- T Lavitz / acoustic and electric piano, organ, synthesizer, clavinet, saxophone

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Arrigo Barnabé Clara Crocodilo

Este foi um disco que dividiu as águas da música popular nos anos 80, dividiu, buscou a sua margem, talvez uma terceira, e lá permanece, único. Sem precedentes na MPB, talvez na tropicália encontre suas matrizes; mas o correto é afirmar que desemboca em uma linha evolutiva da música popular brasileira ( expressão usada por Caetano em entrevista na Revista Civilização Brasileira, de 1966, se não me engano), passando pela experiência antropofágica da bossa nova, pelo experimentalismo tropicalista, que de alguma forma se encerra nos anos setenta, para novamente se sentir nas dissonâncias de Clara Crocodilo. falamos aqui da devoração de fortes influências, musicais e literárias, e uma tomada de consciência artística que retoma o caminho do novo, da ruptura com o trivial, a busca do inesperado e do estranhamento.
este é o trabalho de Arrigo em Clara Crocodilo, espécie de disco/gibi cáustico pelo humor e pela dicção expressionista; Acapulco Drive-in, Office-boy, Infortúnio, Sabor de veneno ( com a expectorante Tetê Espíndola, foi defendida em festival da TV TUPI), Diversões eletrônicas e finalmente Clara Crocodilo formam um painel bastante interessante de uma sociedade cuja experiência de vida está totalmente permeada pelos processos culturais de massa: a tv, os quadrinhos e os jogos eletrônicos são os instrumentos necessários para a expressãos dos valores e das emoções.
Arrigo utiliza bem esses elementos nas letras,sempre dramáticas, apropriando-se das formas dialogadas em contraste com os versos; a música com ritmos quebrados, ruído e uma sonoridade que busca o incômodo, o "prazer estético de desagradar"; é um disco da modernidade, que fala de São Paulo, mas fala das metrópoles em que o elemento humano é mais um reles, uma cobaia para novas experiências... excelente trabalho, incomum e sem par na música brasileira; houve quem o aproximasse de Frank Zappa; de fato, são parentes na mesma atitude de incomodar, de ferir o establishment, de desfazer as fronteiras entre popular e erudito... somente assim podemos aproximá-los, nunca por uma influência direta...
Na formação: Otavio Fialho (baixo) Arrigo Barnabé (vocal, piano) Bozzo Barret (teclados) Bi Gibson (guitarra), Paulo Barnabé (bateria), Tetê, Vânia Bastos e Suzana (vocais), Feliz Vagner (marimba, clarinete) ... e mais uma penca de músicos que formam a "Banda Sabor de Veneno"
Tracklist:
1-Acapulco drive-in
2-Orgasmo total
3-Diversões eletrônicas
4-Sabor de veneno
5-Infortúnio
6-Office-boy
7-Clara Crocodilo
8-Instante
vale ouvor também a versão 20 anos depois, ao vivo.i

Allan Holdsworth Metal Fatigue (link consertado)

Disco fundamental para quem quer conhecer o trabalho deste que é uma das incostetáveis influências da guitarra. Adorado por mestres como Zappa, Van Halen e uma infinidade de fãz, a carreira de Allan Holdsworth praticamente passa por todo o desenvolvimento do Fusion, desde início dos setenta até os dias atuais. Tocou com os grandes músicos do Jazz como Jean Luc Ponty, Stanley Clarke, Billy Cobhan, Jack Bruce para citar apenas alguns; participou de formações antológicas de bandas como UK, Gong, Soft Machine... enfim, é um dos melhores curriculuns vitae da música contemporânea. Neste Metal Fatigue, é impressionante os timbres alcançados com sua guitarra, que não dispensa distorções e efeitos, mas que se destaca pela técnica desenvolvida, buscando incríveis arpejos, digitações próprias (bem diferente dessas difundidas no metal) e passagens de notas graves para agudas fantásticas estonteantes, explorando as alvancadas ( ouça "Panic Station" e entenderá e o que falo). Sua forma de tocar, entretanto, não se prendo á tecnologia, desde os primeiros discos já se percebem o toque e o caminho de suas escalas, o que acaba por concluir que seu talento está para além das possibilidades tecnolólicas, sendo ela aproveitada ao máximo. Disco, portanto, obrigatório. E os feras? Jimmy Johnson ( seu solo em "Panic Station é um dos mais belos que já ouvi no contraixo, simples e envolvente), Chad Wackerman (Zappa), Gary Willis (Tribal Tech)... é preciso ouvir o que, na época, foi para mim um choque. Um excelente choque.
Tracklist:
1-Metal Fatigue
2-Home
3-Devil take the hindmost
4-Panic Station
5-The Un-Merry-Go-Round
6-In the Mystery
Line-Up:
Mac Hine: Bateria
Allan Holdsworth: Guitarra
Gary Husband: Bateria
Jimmy Johnson: Baixo
Paul Korda: Vocais
Alan Pasqua: Teclados
Chad Wackerman: Bateria
Paul Williams: Vocais
Gary Willis: Baixo

Soft Machine Alive And Well 1978

Muitos consideram este Soft Machine de 1978 um disco inferior aos anteriores. Talvez tenham lá as suas razões, em se tratando de alguém que busca o chamado "som Canterbury", marca que alcunhou algumas das excelentes bandas britânicas dos primeiros anos da década de setenta, cujas influências são o jazz e as raízes folclóricas. O Soft Machine é um dos expoentes dessa vertente do rock progressivo, que traz ainda Camel, Gong e o grande Steve Hillage.
Como neste Alive and Well, gravado ao vivo em Paris, o Soft Machine busca novas soluções e caminhos, é natural que fãs mais ortodoxos fiquem desapontados. Mas por quê? Aqui encontramos linhas melódicas bem interessantes e muita improvisação. Persegue-se mais o estilo fusion desenvolvido pela Mahavishnu Orchestra, e o guitarrista John Etheridg toca com muita fluidez nos solos ( lindo o tema de "Eos", segunda faixa do disco). Também John Marshall ataca com uma bateria bastante solta. É um disco muito bom, que, se destoa dos trabalhos anteriores, nem um pouco deixa a desejar, ao contrário, talvez agrade mais os que buscam virtuosismo e improvisação, bom solos e assim vai. Vale escutar!


Track Listings
1. White kite (3:00)
2. Eos (1:22)
3. Odds bullets and blades pt. 1 (2:18)
4. Odds bullets and blades pt. II (2:33)
5. Song of the sunbird (1:24)
6. Puffin (1:18)
7. Huffin (5:12)
8. Number three (2:25)
9. The nodder (7:13)
10. Surrounding silence (4:04)
11. Soft space (8:17)





Line-up/Musicians- Steve Cook / bass guitar - John Etheridge / acoustic & electric guitars - Karl Jenkins / piano, electric keyboards and syntheziser - John Marshall / drums, percussion - Rick Sanders / violin

sábado, 13 de outubro de 2007

Brett Garsed Big Sky



Brett Garsed é um guitarrista de fusion com uma pegada de rock que tem influenciado bastante os guitarristas da atual geração, primncipalmente pelo seu trabalho didático, vídeos-aula muito disputados no mercado. Formou o Quid Pro Quo com outro guitarrista, TJ Helmerich e o baixista Vitor Wooten. Fortes sonoridades próximas também do Eric Johnson, o disco, totalmente instrumental, agrada pelo senso de improvisação e pela sonoridade. Um excelente trabalho de guitarra.
Musicians:
Brett Garsed - guitar
Ric Fierabracci - bass
Toss Panos - drums
Tracks:
01. Undoing
02. Trinity
03. Brothers
04. Drowning
05. Fu'd Fight
06. Breathe
07. Got The Horn
08. The Myth
09. Friend Or Foe
10. Big Sky

America Homecoming

Clássico este disco do America, grupo que despontou na Inglaterra mas com raízes bem profundas na música folk americana, com fortes influências de Crosby, Stills, Nash e Young, Byrds, mas que trouxe um toque bastante pessoal. As composições aqui são antológicas: "Ventura Highway", "Don´t cross the river" são algumas que marcam esse trabalho com a leveza das harmonias e beleza dos arranjos nas cordas acústicas. O trio era, na época, formado por Gerry Beckley (guitarra, teclados, vocal), Dewey Bunnel e Dan Peck, que ficaria por mais três discos até deixar o grupo.
1. Ventura Highway (3:33)
2. To Each His Own (3:14)
3. Don't Cross The River (2:32)
4. Moon Song (3:41)
5. Only In Your Heart (3:19)
6. Till The Sun Comes Up Again (2:12)
7. Cornwall Blank (4:19)8. Head And Heart (3:49)
9. California Revisited (3:05)
10. Saturn Nights (3:32)
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sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Santana Oneness Album

Poucas referências sobre este trabalho de Santana. Lembro-me de andanças no sebo da rua Visconde do Rio Branco, antiga Rua da Praia, em Niterói, em uma galeria que vendia de tudo, inclusive discos; grandes pérolas comprei ali, mas este Santana ia para minhas mãos e eu nunca comprava... sem encartes, sem créditos, o disco "passou batido" em minha vida. Grande desperdício, pois é excelente, impressionante mesmo, pois foi gravado em uma fase em que, a partir de "Amigos", o guitarrista já dialogava com uma linguagem mais pop que vai caracterizar os trabalhos posteriores, sem é calor perder a qualidade dos anteriores (Marathon é um belo exemplo). Instrumental, espiritual, conclui talvez a fase de "Welcome", "Borboletta" e "Illuminations". Bem, o melhor então é ouvir este "Oneness, Silver Dreams, Golden Reality", de 1979.
Com agradecimentos ao ABADDON
Senha: lagrimapsicodelica

Gong 1976 Gazeuse



Grupo fundado pelo ex Soft Machine David Allen em 1972, O Gong, desde o início da sua carreira, conta com sucessões de efêmeras formações. "Gazeuse" foi lançada em 1977, totalmente instrumental , dentro de uma linha Fusion na qual se destaca a guitarra, diferente do período psicodélico de David Allen . Apresenta Pierre Moerlen na percussão, Allan Holdsworth na guitarra e Didier Malherbe no sax , flauta e tenor e Francis Moze, do "Magma", no piano. Este trabalho é interessante principalmente pelas composições e pelo senso de jazz rock que já anuncia os trabalhos futuros de Holdsworth, em seus discos solo.Os solos de bateria de Pierre Moerlen conferem também uma qualidade impressionante ao álbum, Faixas:
01-Expresso
02-Night Illusion
03-Percolations (Parts 1 and 2)
04-Shadows Of
05-Esnuria
06-Mireille
Pw:floodlitfootprint.blogspot.com (cortesia do Chico)