segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

MIDNIGHT BLUES BAND


Formada no dia 22 de novembro, a banda se dedica ao velho e bom blues e às homenagens ao mestre Eric Clapton. Renato França (guitarra e vocal), Herbert (guitarra e vocal) Mário (guitarra e vocal), João Marcos (baixo), Augusto (vocal solo) e Volner (bateria). Esse o line-up da banda que tem arrsado em grandes shows em Manaus.. em breve estaremos postando mais e disponibilizando Mp3...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pat Metheny "Watercolours"- 1976

Disco solo de Pat Metheny, ates da formação do Pat Metheny Group, contando já com o parceiro Lyle Mays e o baterista Dan Gottlieb, que faria parte do line-up do exelente disco de estréia (o branco), American Garage, Offramp e mais um ao vivo, fantástico.
Aqui brilha com Pat o grande Ebehard Weber no contrabaixo, e Watercolours acaba sendo um dos melhores tyrabalhos de Pat até hoje, pela sua força nas composições (Watercolours é um clássico dos estudiosos de guitarra de jazz), arranjos sofisticados e acima de tudo uma performance de guitarra que definiu o estilo de Pat Metheny, algo que evoluiu rapidamente dos primeiros trabalhos com Gary Burton, o primeiro solo (Bright Size Life), e quer seria a sua marca a ser sempre ouvida e reconhecida nos trabalhos posteriores.
Fora qualquer comentário, Watercolours é um dis co extremamente ótimo.
Pat Metheny guitars
Lyle Mays piano
Eberhard Weber bass
Dan Gottlieb drums::

Watercolors::
Icefire:: Oasis::
Lakes:: River Quay::
Suite: Florida Greeting Song, Legend Of The Fountain, Sea Song

domingo, 19 de outubro de 2008

Jeff Beck "Crossroads Festival"

Tal Wilkenfeld e Vinnie Colaiuta acompanham o mestre aqui, em performances fantásticas. Vale ouvir a versão para "Stratus", do Billy Cobhan e mais "sucessos" como "The Pump" e "Because We've Ended As Lovers". A baixista é essa menina linda que já conhecemos, dona de uma técnica exuberande e grande pegada. Sobre Colaiuta, sem comentários, é o monstro de sempre.
Pass: Fusion_Brasil

"Sempre que a vontade vem": O cortejo


Começo aqui a lançar alguns dos meus contos, do livro "Sempre que a vontade vem". São narrativas construídas dentro do universo íntimo, sem história, sem ação. Personagens são seres humanos, certamente atravessados pelas misérias do cotidiano, pelas intensas forças que chamamos vida.

Essas forças são a verdadeira imagem do antogonismo, da violência de choques, da alternância dos estados. Assim se define a sua beleza: arte. Vida e arte são sinônimos, se considerarmos vida a manifestação dessas forças na sua integridade, sendo acatadas. O homem sucumbe em seu esforço vão de controlar o que é pura natureza. O cortejo fala sobre isso. Fala não, experimenta, se deixa tragar pelo sonho, pelo devaneio, caminho traçado em meio às veredas.

O Cortejo

Mais uma vez ela entrou no quarto e me olhou profundamente. Eu havia sonhado a noite inteira com uma cena de amor, a mulher entrando quarto adentro e com braços de odalisca ensaiando gestos de uma serpente. Sim, era a dança, o ventre contorcendo-se, criando formas onduladas em um ritmo hipnótico, formas estranhas como as de um corpo sob o efeito da tortura. Ela balançava os seios enfeitados com franjas douradas, e guizos criavam uma música que parecia ressoar por toda a alma, ecoando em mim; a festa completava-se com o toque de um tamborim cheio de tranças de serpentina. Então, nessa hora, surgia a cigana, entoando o seu canto ancestral, promovendo o reencontro com mil espectros ficados para trás, no tempo, na memória; nessa aluvião atemporal eu via as faces suaves em conjuntos de espelhos que emolduravam o quarto, elas sedentas de vida olhando aquele momento repentino da entrada da mulher, como se sentissem a fragrância de um corpo, seus odores, seus suores, como se novamente se revestissem de carne, e sentissem o toque, seu movimento alucinado, e eu pensava no quanto seria bom ter todas elas, as mil mulheres retiradas do tempo, caminhando ao meu lado, no desvio da solidão que me obriga a andar, a andar no deserto; no desvio da solidão que nos acompanha, nos devora com sua febre; e eu pensei na tarefa difícil dos grandes amantes da história, aqueles que renunciam a si mesmos em função do amor. Grandes heróis, esses construtores de humanidade. Os olhos da mulher faiscavam tentando decifrar minha vida ali guardada, interrogava-me sobre esse viver emparedado, sobre o tempo em que ali ficara fincado. Perguntava-me por que, apesar de entender através dos meus olhos a admiração pela dança, não conseguia levantar os braços e convidá-la a tomar assento ao meu lado, no leito em cujos lençóis me esquecera. Eu não tinha palavras que explicassem a trajetória que fiz para ali chegar, apenas tentava sorrir dizendo o quanto a sua presença me acalmava, o quanto me fazia entender os mistérios de caminhos traçados na distância de mim, em rios que levavam a cidades petrificadas, o quarto com suas imagens e ídolos de barro, os santos de cores barrocas desbotados, comidos pela poeira. A dança iluminava o quarto e a voz da mulher, como um mantra, desafiava os meus pensamentos de mil anos acumulados.
Despertar com os guizos da cigana, beber do veneno da serpente, enlaçar-me na multidão de olhos espalhados nos espelhos, ela me perguntava se poderia ficar por mais um tempo, mas o que é o tempo quando sabemos que o sonho está prestes a ruir, fazer-se escombro com o cataclismo do dia. Ah! Eu disse que sim, que a amava, que a queria para sempre comigo, implorei que se impregnasse de mim, se envolvesse em minhas entranhas, selasse a minha alma para não perdê-la de novo, e me perdesse para sempre. Olhei no fundo daqueles olhos e vi que eram verdes de um mar manchado de embarcações egípcias, e que no centro do enorme contingente, com a maquiagem característica, resplandecia a imagem de uma sacerdotisa, vaticinando que um dia eu encontraria todas as respostas, não haveria mais enigmas que eu não decifrasse, e que o amor tão cobiçado entraria pela porta junto com o dia, despertando-me do sono terrível, aquecendo a alma falida, apontando-me novas estradas por ir, ao mesmo tempo em que não me esconderia a outra face, por vezes brutal, de sua realidade, face fatal que seria sacada sempre nos momentos de dúvida. A vida teria o seu sentido, e venceria as veredas. A sacerdotisa abraçava-me com seus braços ensolarados, contendo-me para que não fechasse de novo a porta agora aberta, e me prendesse novamente em meu templo de solidão e de desespero, a velha ferida aberta.
Mais uma vez ela entrou no quarto e me olhou profundamente. Eu acabara de despertar de um sonho, mas ainda respirava um ar entorpecido de aromas estranhos, como os de uma maré, como os de um cortejo em uma atmosfera mediterrânea, onde mil embarcações egípcias trafegavam em reverência à deusa da aurora, linda mulher de cujo ventre irradiavam luzes solares, trazendo vida a mortos encobertos pelo lodo dos anos, mortos depositados ao longo da margem; via também mulheres arruinadas recuperarem a pele, os cabelos ensandecidos ganharem a cor da juventude, recuperando a forma sedosa que embala o desejo de tantos homens devorados e sedentos por paixão. Percebia ao redor crianças fortalecidas pela esperança no futuro, distantes no momento daquelas que apareceram esquálidas, mobiliando a paisagem desértica e infernal de anos de secura. Somos nós, pensei, renascendo da miséria. Havia, portanto, naquele despertar, uma possibilidade, uma esperança de recuperar coisas perdidas, ou interrompidas no silêncio que nos tranca dentro de nós. Havia uma esperança que estranhamente percebi refletida naquele olhar de mulher, que adentrava como de costume o quarto, inusitadamente voltando-se para mim com a força de mil personalidades escondidas nas dobras da alma. Podia agora olha-la em sua profundidade e ouvir o canto de uma cigana percutindo um tamborim cheio de guizos e serpentinas, ou perceber os movimentos delicados do ventre, desenhando imagens delicadas e desconhecidas, mas qualquer coisa diferente dos movimentos do corpo que se tortura, se contorce solitário. Poderia, e agora posso, olhar no fundo dos olhos dessa mulher que me desperta as mil mulheres de meu sonho, e no centro delas aquela que traz de volta a vida, convidando-me a tomar assento ao seu lado, e cobrir-me dos raios que emite, e navegar com ela no cortejo que me lavará para o rio, um rio de águas verdes, navegá-lo até o fim, além dos limites da porta, além das paredes, navegar até o fim.

sábado, 27 de setembro de 2008

Jean Luc Ponty "Live"

Aqui está um dos mais intensos trabalhos de Lean Luc Ponty, em ação, 1978, com sua banda formada por feras como Joaquin Lievano e Jamie Glaser (guitarras) Allan Zavod (teclados) Ralph Armstrong (bass) e Casey Scheveral (drums); Aurora (part I e II), Mirage, Egocentric Molecules são composições que aqui aparecem com grande estilo e performances antológicas. Perfeitos os arranjos e a sonoridade que ressalta deste trabalho.
Em vinil, era uma maravilha. Esse disco tocou tanto que quase furou na casa do Marcelo, antigo amigo. Seu toca discos era ligado em um "tremendão"! giannini. Bons tempos!





1. AURORA PART I (2:55)
2. AURORA PART II (6:39)
3. IMAGINARY VOYAGE PART III (4:05)
4. IMAGINARY VOYAGE PART IV (6:46)
5. MIRAGE (5:54)
6. NO STRINGS ATTACHED (6:05)
7. EGOCENTRIC MOLECULES (7:20)

Rádio Eldorado FM 1978

Em 1978, a Rádio Eldo Pop saía do ar e deixava órfã toda a comunidade amante da boa música progressiva. Sim, o que havia de melhor e mais atual em termos de rock se ouvia lá.. e o pior é que nem sabíamos bem quem estava tocando, pois não havia nenhuma informação, era somente a música, horas e horas.. muitas fitas gravadas, programações inteiras. Lembro que ouvia de tudo: King Crimson, Yes, Rick Wakeman, Genesis, e mais uma montuera de desconhecidos que hoje graças a Deus não são mais e fazem parte da minha e da nossa história. Nessa compilação, especialíssima, aparecem Clapton (da trilha sonora do Tommy), Genesis (em gravação no Brasil, 1978, maracanãzinho, coisa que somente em blogs temos acesso hoje), Badger e muito mais...
Infelizmente a necessidade de lucro fácil deu por fim à época dessa rádio. Nela, o grande Big Boy apresentava as novidades, com suas toneladas de vinil contrabandeadas. Big Boy foi uma ilha, mas deixou profundas marcas, ensinando o bom gosto e a paixão.
Aqui está uma compilação feita por apaixonados. Recuperadas as vinhetas, a voz original do Big Boy e um pouco da atmosfera dessa rádio que marcou um tempo vital no cenário da rádio brasileira.
Agredeço aos muitos amigos que têm contribuído em recuperar esse material sagrado, em especial ao Melinus e Samantha, donos de um dos mais importantes blogs dedicados ao progressivo. Abraço ao Melinus, pela sua trajetória e pela sua generosidade.
Tracking List:
00) VINHETA
01) Agitation Free - First Comunication
02) Baker Gurvitz Army - Help Me
03) Alquin - The Dance
04) Amon Dull II - All The Years Around
05) VINHETA
06) Area - L´Elfante Bianco
07) Automatic Man - Atlantis Rising Fanfare
08) Bad Company - Simple Man
09) Badger - On The Way of Home
10) VINHETA
11) Formula 3 - Caccia
12) Target - I Can´t Fake It
13) Genesis - Suppers Ready ( live in rio 77 )
14) Eric Clapton - Eyesight To Blind
15) VINHETA
16) Golden Earring - 8 Milles High
17) Hawkwind - Psychedelic Warlords
18) Hot Tuna - Song For The Fire Maiden
19) Hydra - Wrap 48
20) VINHETA

Ashes Cendres

Ashes Cendres é uma dessas bandas que comprovam: Manaus não é terra somente de boi e outros bichos (araras e onças, por exemplo). Seu rock gótico, melódico produz grandes efeitos nos ouvidos experientes dos mais de 30 anos de rock and roll que já vivemos. Impressionante o vocal de Giselle Laiho, de um voz que transita entre os médios e agudos (meso-soprano) com uma facilidade que nos envove inteiramente. Mas não somente a voz dela impressiona: a banda consegue criar ambientes excelentes, a guitarra, que consegue combinar grandes escalas e acordes cortantes com melodiosos. O que é legal é que de fato tudo, apesar do peso, soa bem suave, creio que combinando com o canto lírico de Giselle.
Tocando em casas como "Tulipa Negra" (infelizmente fechado) e em festivais locais, o Ashes Cendres tem consguido marcar o seu espaço dentro do rico universo do rock em Manaus, e logo estarão fazendo um show no "Fino da Bossa". Será "o fino do Gotic"... ouça "The Soulchaser" e vc verá que não estou mentindo.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Banda do "Fino da Bossa"

Aqui a banda que toca nas sextas e sábados no "Fino da Bossa"; Hilton (violão e voz) Bruno (bateria), Carlinhos (baixo) e eu (guitarra e voz). O repertório é o do melhor da MPB, com algum espaço para improvisação.
Muitos amigos vêm e dão canja, principalmente o Emerson, um dos melhores guitarristas de Manaus e grande amante do jazz e da bossa.
A matéria saiu no jornal A CRÍTICA), talvez o mais importante da imprensa escrita dessa cidade cheia de calor e ritmo. Fizemos um tributo ao grande Djavan e foi uma noite muito legal, muitos rtemas, muitos solos e muita cerveja também. Mas no sábado o som rolou mais solto e ficou ainda melhor. É sempre assim, quando não se combina nada, apenas deixamos a música acontecer, parece que as coisas se desenvolvem com naturalidade.
Vale a pena, se vc for de Manaus, passar pelo "Fino".

sábado, 6 de setembro de 2008

Cristopher Cross, 1980

Grande disco, que arrebatou nada menos que cinco Grammy no anos de 1981. "Ride like the wind", a número um, já ganhou inúmeras versões, de bandas de Heavy como Saxon, até uma de Frank Zappa, registrada ao vivo.
O disco é um diamnete bem lapidado, e traz grandes contribuições: Larry Carlton, Nicolette Larson, Eric Johnson (sim, ele ainda bem desconhecido, mas famoso nos estúdios), Lenny Castro, Don Henlay (Eagles) e Michael McDonald dão a sua graça e fazem desse trabalho de fato um dos mais importantes da década de 80. Apenas nos EUA, foram vendidas mais de 5 milhões de cópias e o disco possui 4 grandes hit singles que foram Top 20 neste país: Ride Like the Wind (#2), Never Be the Same (#15), Say You'll Be Mine (#20) além de sua maior obra-prima, Sailing, que figurou em primeiro durante uma semana em 30 de agosto de 1980. Um quinto single, Spinning, foi lançado, mas não conseguiu grande rotatividade nas rádios. As quatro músicas que completam este grande trabalho são das mais consistentes, contruindo um disco perfeito do início ao fim.

"Say You'll Be Mine" – 2:53
"I Really Don't Know Anymore" – 3:49
"Spinning" – 3:59
"Never Be the Same" – 4:40
"Poor Shirley" – 4:20
"Ride Like The Wind" – 4:30
"The Light Is On" – 4:07
"Sailing" – 4:14
"Minstrel Gigolo" – 6:00

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Jean Luc Ponty "Civilized Evil"


Em homenagem ao meu amigo Lopes, e sua promoção tão merecida, trago aqui este álbum que é um dos melhores do violonista francês Jean Luc Ponty, que dispensa apresentações. talvez para os mais jovens, seja importante ressaltar que Ponty é um dos responsáveis pela utilização do violino no contexto Fusion. Seu trabalho sempre primou pela qualidade e pela investida nos recursos que este instrumento poderia oferecer em termos de modernidade. Seus álbuns, desde o grande "Aurora", mesclaram belas composições, grandes temas e primorosos arranjos, sempre executados por múscios de primeira: Darryl Struemer, Allan Zavod, Patrick Rushen, Tom Fowler, Joaquin Lievano, Ralph Armstrong e tantos outros desfilaram com excelentes performances, duelando com este fenomenal músico francês. Ponty contribuiu com Frank Zappa em diversos trabalhos (King Kong, Overnight Sensation) e com a Mahavishnu Orchestra do John Mclaughlin (Apocalipse) - discos antológicos que ganharam a sua marca. Tocou também com Chick Corea e nos anos 90 formou com Stanley Clarke e Al Di meola um super trio. Ouça esse "Civilized Evil", que traz grandes guitarras e sons estupendos nas cordas friccionadas, a bateria de Marke Craney e o baixo de Randy Jackson.
Jean-Luc Ponty: Violín, violín eléctrico
1Joaquin Lievano: Guitarras
Chris Rhyne:
Randy Jackson: Bajo
Mark Craney: Batería
Darryl Struemer: Guitarra
1-Demagomania
2-In Case We Survive
3-Form Of Life
4-Peace Crusaders
5-Happy Robots
6-Shape Up Your Mind
7-Good Guys, Bad Guys
8-Once A Blue Planet

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Kazumi Watanabe Mo Bop - New Electric Trio III

Uma formação com Richard Bona no baixo é sempre algo de surpreender. E é assim nesse trabalho excelente do guitarrista janonês Kazumi Watanabe. A bateria do cubano Horácio Hernandez enche de ritmo o passeio virtuosístico desses dois mestre das cordas. Interessante essa formação que traz um camaronês, um "japa" e esse cubano. Só podia dar nisso: quebra pau dos melhores.
Kazumi é esse guitarrista que dialoga muito bem com Scofield, Al Di Meola, passeando por estilos e sempre encontrando um caminho próprio. Já contribuiu com Peter Erskine, Wayne Shorter e outros mais do cenário jazz e fusion. O disco vale a pena ouvir.

1. Emboss
2. Somewhere In Time
3. Tiger Beam
4. Lawns
5. Dragon's Secret
6. Good Fellows
7. Infancia
8. Stolen Moments
9. Manhattan Flu Dance
Kazumi Watanabe: Guitarra
Horacio "el negro" Hernández: Bateria
Richard Bona: Bajo

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Frank Gambale Best Of Jazz & Rock Fusion

Coletânea de grandes trabalhos do mestre Gambale, com o melhor do Jazzrock/ Fusion. Mais Rock que jazz, mais fusion que rock, excelente material para conhecer esse que foi uma das maiores revelações da guitarra nos anos 80 e que, ainda hoje, voltando a tocar com Chick Corea, desenvolve seu estilo influenciando as novas gerações. Excelente!
Pass: mistical12x
(Virtuosos Guitarristas)

domingo, 31 de agosto de 2008

Greenslade "Spyglass Guest"

Disco muito cobiçado pelos amantes do progressivo, este trabalho do Greenslade é considerado um clássico. Sem dúvida é o melhor que lançaram, com sua fusão de estilos, arranjos e um guitarrista muito bom...
Após ter sido demitido do COLOSSEUM em 1971, o tecladista Dave Greenslade fundou sua própria banda - GREENSLADE - junto com Tony Reeves (baixo), Dave Lawson (teclados, clarinete, flauta) e Andrew McCulloch (bateria), que tinha sido do King Crimson. Em 1973, GREENSLADE fez seu debut com o álbum do mesmo nome, seguido por " Bedside Manner Are Extra " (1973), "Spyless Guest" (1974) e finalmente " Time and Tide" (1975).

Al Dimeola Project

Nesta fase dos anos 80, Al Dimeola se envereda pelas guitarras Sintetizadas e se apaixona pelo Synclavier. Suas experiências nesse rumo não foram nada brilhantes, embora seja demais chamar a referida fase de ruim. Talvez fosse o momento de dar um reclicada, e foi o que aconteceu: valorização de seu trabalho acústico e mergulho na tecnologia da época. O resultado: Cielo y terra, álbum em que explora bastante a influência flamenca combinada com os diversos timbres sintetizados, utilizando um que imita a voz humana, muito enjoativo. Ao contrário de Pat Metheny, que soube adaptar sua forma de compor e sua execução às tecnologias, Meola não consegue ir além do sofrível. Entretando, na peneirada, muitas coisas boas resistem e persistem. Afinal trata-se de Al Dimeola. Neste "Soaring throught a Dream", contou com o auxílio de Airto Moreira no vocal e na percussão; "Capoeira" é a cara de Airto, com suas letras improvisadas. Danny Gotlieb, na bateria, acaba sendo a ponte com o trabalho de Pat Metheny (tão bem realizado em "Offramp"), pois a "levada" do baterista guarda muito do clima extraordinário de Metheny.
Falando tudo isso, parece ser o disco ruim, mas não é. Pelo contrário. Porém não é um "Elegant Gipsy"... lembra lá longe...

Toninho Horta e Jack Lee




A parceria de Toninho Horta com o guitarrista coreano Jack Lee aparece aqui em trabalho de alto nível. Sensível, é interessante ouvir a guitarra de Lee e acreditar estar ouvindo o próprio Toninho, nos timbres, técnica e estilo. Mas o violão é inconfundível. Um belo trabalho de presente para o amigo Emerson, que está à busca desse mineiro. O encontro desse Toninho com Lee aconteceu assim : "Em 1995, fiz uma temporada em Seoul, na Coréia, ao lado do produtor e guitarrista Jack Lee. Resolvemos gravar toda a semana de shows, num clube chamado Camelot Club. Este trabalho, em que eu tocava o repertório dos discos Durango Kid, se transformou no disco “Serenade”, em que eu explorava muito os efeitos de voz, as vocalizes. Também foi muito bom contar com a participação de Jack Lee nas músicas Arirang, música tradicional coreana, e I Love You, uma música maravilhosa do Cole Porter". Depois de Serenade, certamente que haveria mais algo a fazer e o resultado é este belíssimo "De Belo from Seoul". Lindo demais.


Wayne Shorter "Native Dancer" 1975

Vejo que alguns jovens músicos estão muito enganados quando creêm que certas coisas envelhecem e não merecem sequer ser ouvidas. Burrice! Ignorância! Tudo junto. Não é o tempo que envelhece a música. Os ouvidos é que não têm a educação necessária para entender que a música independe da tecnologia, dos mais novos recursos de guitarra, teclados. Vale mesmo é a execução, o talento, e tudo contextualizado; como disse o poeta Augusto de Campos, no seu prefácio ao livro "Verso, reverso e controverso", há muito velho que é mais novo que o mais novo novo.
É o que acontece com o "Native Dancer", sem dúvida um dos mais ricos trabalhos do saxofonista Waine Shorter, e vale pela contribuição especialíssima de Milton Nascimento. Magnífico para nós, inclusive, pois é um passeio na nossa música, com empréstimos e préstimos de grandes nomes como Robertinho Silva, Luis Alves, Wagner Tiso; o disco é a estréia do Milton nos EUA, composições e participações dele são cruciais: Ponta de areia, Milagre dos Peixes, Lilia, caramba, em arranjos fantásticos e performances incríveis. o piano de Herbie Hancock arrebenta, além, é claro, so sax inconfundível de Shorter.
Não é um disco oportunista, mas um estudo brilhante sobre a obra de Milton.

Kazumi Watanabe, Eugene Pao e Jack Lee

Projeto de trio de guitarras asiático. O grande Kazumi Watanabe arrebentando, o Jack Lee (que ouvira em trabalho com a colaboração de Toninho Horta) com solos incríveis, bem ao estilo do nosso mineiro e mais Eugene Pao produzem um excelente prato feito de solos e harmonias. Influências (há inclusive uma levada flamenca que chega a confundir com o mestre Paco de Lucia) aqui transbordam, porém nada soa como pura imitação, ao contrário, é uma afirmação de que o Japão é atualmente um dos melhores celeiros de jazz e fusion. Um grande disco!

Pass: mistical12x

Gongzilla - East Village Sessions

Pouca informação sobre esse último (?) trabalho do Gongzilla, uma das últimas descendências do Gong. Se em trabalho anterior havia a presença de Allan Holdsworth, agora o é o David Fiuczynski (ex- Vital Information) quem dá as caras. O trabalho é simplesmente lindo, na riqueza de timbres, de arranjos e nos solos de guitarra, vibes; Gary Husband faz a diferença também... discaço!


Benoit Moerlen (vibes, marimba), Hansford Rowe (bass), Bon Lozaga (guitar), Phil Kester (perc) and Gary Husband (drums). David Fiuczynski (especial guest guitar)
E visitem o VIRTUOSOS GUITARRISTAS!

pass: mistical12x

Airto Moreira "Fingers", 1973

"Tombo em 7/4" mostra bem esse grande percussionista brasileiro. Airto é fenomenal, e tem uma história de fazer inveja, no bom sentido. Participou do grande Quarteto Novo, com Heraldo do Monte e o grande Hermeto Pascoal. Na velha "Disparada", do Vandré, é ele que executa aquela percussão com a carcaça de boi, nos idos dos 60, no Festical da Canção..
Esse álbum é muito importante como consolidação de uma carreira brilhante: Miles Davis, Weather Report, Chick Corea, em vários trabalhos contaram com o talento de Airto. Com Flora Purin, conseguiu alcançar os mais altons índices de credibilidade e notoriedade no difícil circuito de jazz norte americano e abriu caminho para muitos outros brasileiros.
Airto só volta ao país para passear ou a trabalho. E ele trabalha muito, é um recordista de gravações, talvez somente comparado a Paulinho da Costa, outro percussionista violento e brasileiro.
Em "Fingers" temos o prazer de ouvir a guitarra de David Amaro, em lindos solos. Mas o grosso é a percussão... discaço. O meu vibil ainda existe, e foi dado pelo Fernando Pão, o velho baterista de Niterói, do Cordas Vocais e Grupo Ensaio, banda da qual participei como fundador e músico lá pelos anos 80. Saudades.


Bass, Vocals - Ringo Thielmann
Drums, Vocals - Jorge Fattoruso
Engineer - Rudy Van Gelder
Guitar [electric], Acoustic Guitar, Guitar [12-string] - David Amaro
Keyboards, Harmonica, Vocals - Hugo Fattoruso
Percussion, Drums, Vocals - Airto Percussion,
Vocals - Flora Purim
Producer - Creed Taylor


1 Fingers (4:30)
2 Romance Of Death (5:35)
3 Merry-Go-Round (2:40)
4 Wind Chant (5:45)
5 Parana (6:00)
6 San Francisco River (6:20)
7 Tombo In 7/4 (6:20)

Toninho Horta "Terra dos Pássaros"

Trago de volta este Toninho Horta fundamental na coleção de qualquer um que aprecie a qualidade e o bom gosto. Toninho Horta dispensa qualquer comentário, mas tem uma turma mais nova de guitarristas que ainda não tiveram o prazer de ouvir o cara, sem dúvido um dos nossos mais sofisticados mestres das seis cordas.
Toninho não deixa nunca o seu lado mineiro de integrante do Clube da Esquina. Participou de gravações antológicas com Milton Nascimento, com destaque para aquele imperdível solo em "Trem Azul", no Clube da esquina I; Já em Minas" aparece o músico em sua plenitude, em gravações brilhantes como "Fé cega, faca amolada" e em composição ("Beijo Partido" é um clássico, e na gravação ele ataca de contabaixo acústico). Músico completo, arranjador, em "Terra dos Pássaros" traz coisas como "Céu de Brasília", linda, com uma guitarra emocional e cortante; "Diana", a delicadeza e a simplicidade ao extremo e muito mais. Nas gravações, amigos de longa data do tempo do "Som Imaginário" e também aqueles que na época se aventuraram na terra do Tio Sam, com enorme sucesso: Airto, Hugo Fattoruso, Raul de Souza (com um belo trombone em "Diana") e o próprio Milton. Disco antológico pelas composições e arranjos, mas acima de tudo por ser um trabalho de ourives, que busca a melhor forma da jóia.
Esta postagem é um presente para o Emerson, grande guitarrista de Manaus.
Toninho Horta: guitar, violao, bass, voice, organ, arrangements
Milton Nascimento: voice
Lena Horta: flute
Hugo Fattoruso: arp. odyssey, piano
Airto Moreira: drums, percussion
Raul de Souza: trombone
George Fattoruso: drums
Laudir de Oliveira: percussion
Novelli: bass
Robertinho Silva: drums
Mauro Senise: flute
Wagner Tiso: piano, organ
Jamil Joanes: bass
Ze Eduardo Nazario: percussion
Boca Livre: vocals
Luiz Alves: bass
Rubinho: drums
Nivaldo Ornellas: tenor, soprano sax
Georgiana de Moraes: caxixi
Ringo Thiellmann: bass
Tracklisting
01 - Céu de Brasília (Toninho Horta / Fernando Brant)
02 - Diana (Toninho Horta / Fernando Brant)
03 - Dona Olímpia (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
04 - Viver de Amor (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
05 - Pedra da Lua (Toninho Horta / Cacaso)
06 - Serenade (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
07 - Aquelas Coisas Todas (Sanguessuga) (Toninho Horta)
08 - Falso Inglês (Wonder Woman) (Toninho Horta / Fernando Brant)
09 - Terra dos Pássaros (Toninho Horta) Beijo Partido (Toninho Horta)
10 - No Carnaval (Jota / Caetano Veloso)

domingo, 17 de agosto de 2008

Estamos de Volta

A vida, em seu movimento contínuo, por vezes entra em processos de aniquilação... destruição de tudo ao redor para que, em seguida, tudo floresça novamente... Estivemos, e estamos ainda, passando por isso... mudanças, sem internet, solidão e vazio... portas arrombadas e silêncios terríveis... A música, esse tônico dionisíaco, tem me sustentado, além do trabalho, dos amigos e principalmente dos filhos... apoio para prosseguir na viagem e esperança: o amor não morre nunca.
A separação é sempre uma dor profunda... um respirar de novo, um sufocar intenso, tudo junto.. no peito certezas e dúvidas na floresta negra, um sol brilhando ao fundo e sonhos de novos mundos que se abrem. Sempre digo que é preciso ter coragem para fazer essa travessia, e creio que já estou me tornando um craque em desvios e encruzilhadas.
Mas as postagens continuarão... sem dúvida...
RENATO FRANÇA

domingo, 15 de junho de 2008

A Cor do Som ao vivo em Montreux

A Cor do Som ... pioneiros a popularizar a boa música instrumental entre os garotos... lembro que a moçada gostava bastante, eu ouvia na Rádio Cidade "Arpoador" (vejam só, um instrumental sem concessões abrindo uma brecha na rádio FM, naquele final de setenta). Eram outros tempos, de fato.
Depois começaram a cantar, não sei se por imposição da gravadora ou se fazia parte do projeto dessa banda cuja origem está nos NOvos Baianos (era uma espécie de banda de apoio, liderada pelo grande Pepeu Gomes); o Dadi, baixista, esteve por lá no meio de Pepeu, Paulinho Boca, Moraes Moreira, Baby e acabou carregando o nome com ele; o irmão Mu é dos nossos grandes tecladistas; Armandinho despontava como um guitarrista que adequava bem a tradição da música carnavalesca (não era esse Axé) com o Rock; Gustavo era um experiente baterista carioca. A banda lançou este ao vivo em Montreux e, louvado pela crítica, consagrou-se como um dos grandes trabalhos do instrumental brasileiro. Destaco "Dança Saci" pelo tema e pelas guitarras. Ouçam esse trabalho, que é uma raridade.
1 Dança Saci (Mu)
2 Chegando da terra (Armandinho)
3 Arpoador (Mu - Dadi - Gustavo - Armandinho)
4 Cochabamba (Aroldo - Moraes Moreira)
5 Brejeiro (Ernesto Nazareth)
6 Espírito infantil (Mu)
7 Festa na rua (Mu - Aroldo - Dadi - Armandinho)
8 Eleanor Rigby (McCartney - Lennon)
Mu- keyboards
Dadi - bass
Armandinho - guitar
Aroldo - guitar
Gustavo - drums
Ari -percussion

Pau Brasil "Cenas Brasileiras"



Era um tempo bom demais: de uma lado estava o rock brasileiro em sua versão mais pop, mas nem por isso sem qualidade; e havia todo um espaço na mídia para o jazz, a música instrumental, e aquelas tardes de domingo no Parque da Catacumba, na Lagoa.
Ouvia o Pau Brasil e me admirava com as harmonias do Nelson Ayres, o baixo melódico e especial de Rodolfo Stroeter, Roberto Sion e Azael Rodrigues, no primeiro disco lançado independente. Esse Cenas Brasileiras traz o grande Nenê, músico de larga experiência, que já havia tocado com Elis (Falso Brilhante), Hermeto (seu amigo) e Egberto, na melhor versão do Academia de Danças. Bom é ouvir esse grande guitarrista que é o Paulo Bellinati, aqui em grandes performances, acordes limpos e improvisos que misturam as tradicionais linhas de baião com intrincadas escalas, ou mesmo caindo no blues no bom xote (pixote). Um belo disco, de presente da bruxinha do vinil para todos nós... posto-o aqui como uma homenagem àqueles anos. Por favor, não deixem de ouvir com carinho este belo trabalho do Pau Brasil!
1 Corta-capim (Nenê)
2 Contatos (Paulo Bellinati)
3 A dança do Saci-pererê (Nenê)
4 Cantilena (Roberto Sion)
5 Pixote (Rodolfo Stroeter)
6 Veranico de maio (Nelson Ayres - Nelson Ayres)
7 Flor do mato (Nelson Ayres - Nelson Ayres)

Gambale, Hamm e Smith

Trio que dispensa comentários. Currículo? Ora, a história de cada um deles se confunde com a própria evolução do Jazz Moderno. Gambale orindo das grandes investidas elétricas de Chick Corea, Steve Smith chegou a tocar com o Focus, além de Jorney, Steps Ahead e tantas outras.
Reúnem-se em novo trabalho e é o de costume: muito virtuosismo em composições sempre bem arranjadas. Muito bom de se ouvir.
Pass: mistical12x (e smepre visitem o Virtuosos Guitarristas (http://virtuososguitarristas.blogspot.com/) especialíssimo nessa nossa paixão: guitarras.

Kazumi Watanabe "

Trabalho excelente do guitarrista Kazumi Watanabe, aqui acompanhado dos ilustríssimos Bill Bruford e Jeff Berlin, uma das melhores cozinhas do Jazzrock.
Influências fortes de bruford no disco, contribuição do King Crimson, com os contrapontos e ritmos quebrados. Kazumi novamente se mostra o guitarrista competente, que pode passar por diversos estilos, o que é característico dessa geração de músicos japoneses, tão bons quanto os componentes eletrônicos que produz essa terra do sol nascente.
Tracks:
01-Melancho
02-Hyper K
03-City
04-Period
05-Unt
06-Na Starovia
07-Lim-Poo
08-J. F. K.
09-Rage In

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dickey Betts Band -1988- Pattern Disruptive

Este trabalho antecede o retorno da Allman Brothers, em 1990. Traz na formação aqui o guitarrista Warren Haynes, que de fato forma uma dupla perfeita com o experiente do blues sulista Betts. Grande disco, com aquela pegada que todos admiram nas linhas de guitarra da Allman. Seja onde for, quando se escuta o timbre da Les Paul de Betts logo vêm à memória as longas frases melodiosas de seus improvisos. É bom ouvir com calma, embora seja Southern Rock da melhor qualidade.
1. Rock Bottom
2. Stone Cold Heart
3. Time To Roll
4. Blues Ain't Nothin', The
5. Heartbreak Line
6. Duane's Tune
7. Under The Guns Of Love
8. C'Est La Vie
9. Far Cry
10. Lover Man

Dickey Betts- gui, voc
Warren Haynes- gui, voc
Johnny Neel- kb
Matt Abts - dr
Marty Privette- bass
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GRP Artistis - I Got No Kick Against (Modern Jazz)

Mais que um tributo, aqui temos os clássicos de Lennon e McCartney arranjados por alguns dos nomes mais importantes do jazz moderno, incluindo mestres como Chick Corea, McCoy Tynner, George Benson, Lee Ritenour em surpreendentes performances.
Belíssimo trabalho da GRP, empregando o seu time de Stars raras para nos encher o coração de alegria e esperança, pois ouvir Beatles é assim como ler o livro mil e vezes e em cada leitura uma experiência nova.
Penso em meu amigo Lopes, tão sumido nas bandas do Méier, que nunca conseguiu entrar nas águas de Liverpool, acusando o comercialismo e outras coisas mais... comerciais? Creio que a qualidade deles extrapolou as décadas e será sempre uma possibilidade de olhar para frente. A música dos Beatles está para além das circunstâncias. O mesmo serve para Hendrix e Frank Zappa - quem no rock foi mais genial?
Track listing
All tracks by Lennon/McCartney, except where noted.
1. "The Long and Winding Road" - George Benson
2. "She's Leaving Home" - McCoy Tyner
3. "I Want You (She's So Heavy)" - Groove Collective
4. "And I Love Her" - Diana Krall
5. "The Fool on the Hill" - Tom Scott
6. "Michelle" - Ramsey Lewis
7. "A Day in the Life" - Lee Ritenour
8. "Let It Be" - Nelson Rangell
9. "Eleanor Rigby" - Chick Corea
10. "While My Guitar Gently Weeps" (Harrison) - Russ Freeman
11. "In My Life" - Spyro Gyra
12. "Here, There and Everywhere" - David Benoit
13. "Blackbird" - Arthuro Sandoval
14. "Yesterday" - Dave Grusin
15. "Imagine" - Yoshiko Kishino
Links:
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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Belo Horizonte - 1981 - John Mclaughlin



Disco gravado na França porém com muitos contatos com a música brasileira. Belo título para um´trabalho com muitas variações, arranjos muito elaborados e extrema beleza nas guitarras, o violão aqui comparecendo executado com a técnica que o consagrou no trio com AlDimeola e Paco de Lucia. Um belo disco com a banda formada com Tommy Campbell na bateria, Katia Labeque e François Couturrieur, além da presença de Paco de Lucia em dueto. Belo disco, com amplos horizontes.
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John Mclaughlin Music Spoken Here -1982

Disco maravilhoso do guitarrista John Mclaughlin. Respirando todo o aroma apaixonante do flamenco, forte influência do amigo Paco de Lucia, aqui Mclaughlin consegue unir virtuosismo com um nível altíssimo nos arranjos e nas composições. Reunindo um time de primeira, ataca logo na primeira faixa com "Aspan", na qual se destacam os solos alternados de violão e sintetizadores, estes comandados pela bela Katia Labeque (Synclavier) e François Coutorrieur (belíssimo o solo de Fender Rhodes), a bateria de Tommy Campbell se destaca pelo vigor (lembro desse baterista tocando do Free Jazz Festival, acompanhando Sonny Rollins, no Parque da Catacumbra, em bela tarde de domingo). Jean Paul Celea no contrabaixo completa esse grupo. Discaço imperdível...Vale a pena ouvir a versão de "Loro", do Egberto Gismonti.
1. Aspan - (5:39) (J.McLaughlin)
2. Blues for L. W. - (6:20)
3. The Translators - (2:37)
4. Honky Tonk Haven - (4:07)
5. Viene Clareando - (0:2)
6. David - (7:44) (J.McLaughlin)
7. Negative Ions - (3:51)
8. Brise De Coeur - (5:19) (J.McLaughlin)
9. Loro - (2:0 (E.Gismonti)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Paco de Lucia



Belíssimo trabalho do guitarrista flamenco Paco de Lucia interpretando a música do compositor espanhol Manuel De Falla. "El amor bruxo", "Dança Ritual do Fogo" são algumas das revisitações de Lucia, um trabalgho emocionante cuja emoção atinge em cheio o coração. É também uma bela oportunidade de conhecimento da obra do grande compositor espanhol da modernidade, que é Manuel de Falla.

Mahavishnu "1984"

Em 1984, John Mclaughlin reformulou a sua Mahavishnu, trazendo o baterista da formação original Billy Cobhan e o grande saxofonista Bill Evans ( Miles Davis); o resultado soou de alguma forma diferente dos trabalhos anteriores, principalmente porque o guitarrista se enveredou na utilização de guitarras sintetizadas. O uso do Synclavier II, creio eu, era quase que obrigatório naqueles anos anos oitenta, e o mestre não poderia deixar de utilizar a mais alta tecnologia do momento. Tudo muito bom bom, a marca de Mclaughlin é sempre um selo de qualidade, aqui neste trabalho acompanhado de músicos espetaculares. Imperdível!
Tracks:
1. Radio-Activity
2. Nostalgia
3. Nightriders
4. East Side West Side
5. Clarendon Hills
6. Jazz
7. Unbeliever, The
8. Pacific Express9. When Blue Turns Gold
Personnel:
John McLaughlin- Synclavier II, Digital Guitar, Les Paul Special
Billy Cobham- drums
Jonas Hellborg- bass
Bill Evans- sax;
Mitchell Forman- keyboards
Danny Gottlieb- percussion
Katia LaBeque- keyboards

Jean Luc Ponty "Cosmic Messenger" 1976

"Cosmic Messenger" é um dos trabalhos mais interessantes dos produzidos por Jean Luc Ponty nos anos setenta. Impressionbante o vigor da banda, os efeitos e timbres utilizados no violino, que o consagraram como um dos mais importantes instrumentistas da história do jazz.
O currículo de Ponty, naquela épova, já era de se invejar: passara pela banda de Frank Zappa, com o qual produziu e compôs em grande parceria; contribuiu com a Mahavshinu do John Mclaughlin e participou do antológico "Apocalypse"; seus trabalhos solo anteriores também se destacaram, sendo "Aurora" perfeito tanto nas composições quanto nos arranjos. "Cosmic Messenger" vem na esteira de grandes trabalhos e abre logo com a composição título, na qual explora os efeitos de "deley" no violino, com uma beleza impressionante; uma grande composição.
O Line-up é, na minha opinião, o melhor reunido por Ponty.
Tracks:
1. Cosmic Messenger (4:38)
2. Art of Happiness (4:33)
3. Don't Let the World Pass You By (6:23)
4. I Only Feel Good With You (3:05)
5. Puppets' Dance (3:40)
6. Fake Paradise (5:41)
7. Ethereal Mood (4:03)
8. Egocentric Molecules (5:44)
Personnel:
Jean-Luc Ponty / Organ, Electric Violin, Main Performer, Violin (Electric), Violin, Keyboards, Producer, Vocals, Synthesizer
Joaquin Lievano / Guitar, Guitar (Electric)
Casey Schelierell / Drums, Percussion
Ralphe Armstrong / Guitar (Bass)
Allan Zavod / Organ, Synthesizer, Piano, Piano (Electric)
Mark Craney / Drums
Peter Maunu / Guitar, Guitar (Electric), Guitar (Synthesizer)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Time in Place - Mike Stern

Um dos melhores trabalhos de Mike Stern. Time in Place apresenta o amadurecimento do guitarrista, que aqui se mostra mais ousado nas composições, bastando ouvir "Time in Place" para sentir toda emoção que consegue jogar em suas notas.
Um grande trabalho deum grande múscio acompanhado de um time de grandes instrumentistas. Definir este trabalho não pode ser nada diferente de fantástico!

1)Gossip
2)Time In Place
3)Before You Go
4)No Notice
5)After All
6)Four Shades
7)Chromazone
Links:
Part 01 - http://lix.in/27c578
Part 02 - http://lix.in/f46df2

Personnel:Mike Stern - guitar
Bob Berg - tenor and soprano saxophone
Michael Brecker - tenor saxophone
Jim Beard - keyboards
Jeff Andrews - electric bass and fretless bass
Peter Erskine - drums
Don Alias - percussion
Don Grolnick - organ

Michel Cusson & The White Unit - 1992

Michel Cusson é o guitarrista da banda francesa UZEB, grande músico que aqui aparece com um trabalho muito bom... em grande estilo. Linhas harmónicas intrincadas, solos equilibrados e uma riqueza de timbres fazem da guitarra de Cusson sempre um achado, algo inesperado aos nossos ouvidos.


Tracks

1. Oukale!Oukale
2. WildTime
3. LeChant
4. SorryToLoseYou
5. AuFondDuTemps
6. SeriousShuffle
7. AndMarie
8. MardiGras
9. DjembeFolk
Links:


Part o1 http://lix.in/7717b9
Part 02 http://lix.in/fcf088

Dixie Dregs "Dregs on the Earth"

Primeiro "Dregs" que ouvi, causando enorme impressão o guitarrista Steve Morse. Mas o contexto de fato é que impressiona: T lavitz, Rod Morgenstein, Allen Sloan e Andy West formam uma banda fantástica, que transita por gêneros múltiplos que vão do clássico ao fusion, country rock e baladas folk arranjadas com temperos variados e ritmos sempre envolventes.
Neste Dregs on the earth, o rock começa a esquentar com Road Expence; mudanças à frente, o country aparece ecede a uma daquelas composições em ritmo dematcha, com ataques violentos de violino e contrabaixo com Twings Approved. E por aí vai... é um discaço, definitivo na formação da banda de Morse, já que enste estréia, ao que me parece, T Lavitz, um dos grandes tecladistas da atualidade. Vale ouvir muito.
Tracks :
1. Road Expense (3:24)
2. Pride O' The Farm (3:40)
3. Twiggs Approved (4:29)
4. Hereafter (6:21)
5. The Great Spectacular (3:20)
6. Broad Street Strut (3:54)
7. I'm Freaking Out (9:06)
8. Old World (2:00)
Dixie Dregs
Steve Morse - acoustic and electric guitars, banjo, pedal steel
Andy West - fretted and fretless bass
Allen Sloan - acoustic and electric violins, viola
Rod Morgenstein - drums and percussion
T Lavitz - acoustic and electric piano, organ, synthesizer, clavinet

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mike Stern "Give and Take" 1997

Um dos grandesd nomes da guitarra no jazz moderno, aqui Stern apresenta seu talento em composições suas e "standarts", sempre muito bem arranjados e o que é mais importante: colocando a sua guitarra à disposição de nossas mentes e nossos corações. "Giant Steps", "Oleo" são interpretações imperdíveis...
Acompanha o mestre Jack Dejohnette, Don Alias, Michael Brecker, John Patitucci... quer mais?

Randy Brecker "Toe to Toe"

Randy Brecker é um dos grandes trompetistas do jazz na atualidade. Já há muito, desde os anos 60, vem contribuindo com muitas feras: "The Elevent House", do Larry Coryell; Frank Zappa, no grande "Zappa in New York"; "Spyro Gyra", naqueles primeiros álbuns magníficos; com o irmão no "Brecker Brothers"; colaborou com a esposa, a brasileira Eliane Elias, em discos excelentes também. Com Alex Gunia manteve também uma grande parceria. Músico versátil, ousado, escreveu com o falecido irmão páginas berlíssimas no livro da história contemporânea do jazz. Seu toque influenciou jovens trompetistas e também a sua geração, na pesquisa de timbres e utilização de recursos eletrônicos também. Vale ouvir esse trabalho, cujo line-up é passaporte para grandes viagens: Dennis Chambers, Jon Herington, Darryl Jones e outros mais, incluse Michael Bercker. É só ouvir!
Tracks:
01) Mr. Skinny
02) Trading secrets
03) It creeps up on you
04) The glider
05) Toe to toe
06) It's up to you
07) What is the answer
08) Lost 4 words
Personnel:
Randy Brecker Trumpet, Electric Trumpet, Flugelhorn, Producer, Vocals
Dennis Chambers Drums,Drums (Snare)
Bashiri Johnson Percussion
Regina Belle Vocals (Background)
Jon Herington Guitar
Darryl Jones Bass
Mark Ledford Arranger, Vocals (Background)
Victor Bailey Bass (Electric)
Jim Beard Bass, Producer, Drum Programming, Mixing, Drum Machine, Keyboards
Michael Brecker Sax (Tenor)
Bob Mintzer Clarinet (Bass)
Links

Victor Biglione ao vivo em Montreux

O ano era 1984. Estava eu em Ipanema e olhava os discos em uma loja. Entra o guitarrista Victor Biglione, que eu já conhecia de trabalhos com Gal Costa e a A Cor do Som, e mais recentemente das apresentações com o grupo do Wagner Tiso, uma super banda com Victor na guitarra, Rodolfo Stroeter no baixo, Paschoal Meirelles, bateria, e Mauro Senise, sax e flauta. Foram apresentações memoráveis no circo voador e eu me lembro de algumas versões para "Flor de Canela", do Milton... depóis vieram os trabalhos solos, "Victor Biglione", e "Baleia Azul", dois discos irmãos, e ao que me parece, com músicos muito ligados, amigos e parceiros. O resultado não poderia ser melhor. São maravilhosos.
Aqui o resultado de muita estrada desse guitarrista argentino e super carioca, ao vivo em Montreux, num som que me lembra memoráveis shows no Circo Voador: João Baptista e José Lourenço são desse tempo de muito improviso e talento, coisa que Victor tem de sobra.
1 Cai Dentro (Baden Powell-Paulo Cesar Pinheiro )
2 Suite Brazil No 1 (Victor Biglione)
3 Via Canal (Victor Biglione)
4 What Are You Doing The Re (Alan & Marilyn Bergman-Michel Legrand)
5 Baiao Rio/Montreux (Victor Biglione)
6 Trenzinho Caipira (Heitor Villa-Lobos)
7 Canto De Ossanha (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
8 Quebra Pedra (Tom Jobim )
arranged by Victor Biglione
João Baptista - Electric Bass
José Lourenço - Keyboards
Maguinho Alcantara - Drums
Victor Biglione - Guitar
saudações à Bruxinha do Vinil, e visitem o que é talvez melhor blog de instrumental brasileiro. É só usar a palavrinha mágica e o seu som aparece: abracadabra!

sábado, 29 de março de 2008

John Mclaughlin Industrial Zen

Industrial Zen, trabalho de 2006 de Mclaughlin, traz a guitarra de Eric Johnson na segunda faixa, atendendo ao chamado do coração do guitarrista de Austin, que tinha o grande mahavishinu como um dos seus heróis. E aqui fazemos coro com Johnson.
Neste Industrial Zen, Mclaughlin demonstra toda a sua trajetória na música: da experiência com Miles até as incursões na música indiana. Aqui tudo perfeito.
Tracklisting:
1. For Jaco (5:15)
2. New Blues Old Bruise (7:14)
3. Wayne's Way (7:06)
4. Just So Only More So (9:56)
5. To Bop Or Not To Be (6:42)
6. Dear Dalaï Lama (12:28)
7. Senor CS (7:38)
8. Mother Nature (5:08)
Total Time: 61:27
Line-Up:
- John McLaughlin / Guitar & Synth programming
- Gary Husband / Drums and keyboards (1,2,3,7)
- Vinnie Colaiuta / Drums (2)- Dennis Chambers / Drums (6)
- Mark Mondesir / Drums (7)- Hadrian Feraud / Bass (1,7)
- Matthew Garrison / Bass (4,5)- Tony Grey / Bass (3,8)
- Zakir Hussain / Tablas (3,5,6)- Shankar Mahadevan / vocals (6)
- Ada Rovatti / Soprano and Tenor Sax (3,6)
- Marcus Wippersberg / Drum Programming (4)
- Otmaro Ruiz / Synthesizer (5)
- Bill Evans / Soprano Sax (1,4)
- Eric Johnson / guitar (2)
Links:
Part 01 http://lix.in/b02745
Part 02 http://lix.in/9edd23

Steve Khan



Excelente trabalho do renomado guitarrista Steve Khan, aqui acompanhado de Antony Jackson, Dave Weckel e Manolo Badrena. Infelizmente está incompleto, apenas a parte 01, mas mesmo assim vale a pena ter com você as múscias que ficaram, pois são do melhor estilo de Khan, aquelas escalas cosntruídas com enorme sutileza e sempre surpreendentes.

The Royal Dan Tribute

Donald Fagen e Walter Becker formam o Stelly Dan, uma das mais brilhantes bandas do cenário pop; o que fica difícil é de fato compartimentar o trabalho de Fagen Becker: fusion? jazz? rock? pode ser tudo isso, mas creio que a melhor definição seja mesmo essa: música.
Aqui, grandes sucessos sçao arranjados no formato "tributo", mas com a competência costumenira a esses projetos quando encarados por músicos do calibre de um Al DiMeola, Robben Ford, Mike Stern e outros mais; o interessante é que Fagen e Becker sempre trabalharam com excelentes guitarristas (aliás, sempre grandes feras se reuniam no estúdio para dar a sua canja nos arranjos intrincados e sofisticados da dupla, vejam o video do "Aja" para ouvirem mais sobre essas histórias de bastidores): Larry Carlton, Hiram Bullock, Rick Derringer, Steve Khan foram alguns que escreveram seus nomes nos créditos de grandes trabalhos.
Portanto, aqui não poderia ser diferente. É fantástico!
LineUp;
Vinnie Colaiuta – drums
Jimmy Haslip – bass
Peter Wolf – vocals
Ernie Watts – sax
Featuring;
Robben Ford, Steve Morse, Jay Graydon, Al DiMeola, Steve Lukather, Jeff Richman, Mike Stern, Jimmy Herring, Frank Gambale and Elliott Randall.
Tracks;
01-Robben Ford - Peg
02-Steve Morse - Bodhisattva
03-Jay Graydon - Home At Last
04-Al DiMeola – Aja
05-Steve Lukather - Pretzel Logic
06-Jeff Richman – Josie
07-Mike Stern - Dirty Work
08-Jimmy Herring - The Fez
09-Frank Gambale – Fm
10-Elliott Randall - Hey Nineteen

John Scofield "Loud Jazz" 1989

Mais um Clássico do Scolfield, de sua fase mais Fusion. Apresenta aqui o mesmo estilko com suas síncopes e "outsiders". As participações de George Duke, Dennis Chambers e Don Alias dão um toque especial a este que é um dos grandes trabalhos desse mestre. Vale ouvir!

Tracks:
1 Tell You What (3:46)
2 Dance Me Home (5:55)
3 Signature of Venus (4:42)
4 Dirty Rice (6:34)
5 Did It (5:38)
6 Wabash (4:33)
7 Loud Jazz (6:06)
8 Otay (6:14)
9 True Love (3:54)
10 Igetthepicture (4:07)
11 Spy Vs. Spy (6:16)

Personnel:
John Scofield Guitar
Don Alias Percussion
Dennis Chambers Drums
Robert Aries Keyboards
Gary Grainger Bass
George Duke Keyboards
Links:

Part 01 http://lix.in/faad11
Part 02 http://lix.in/213956

Global Guitar



"Global Guitar" é um encontro de mestres da guitarra, com grandes parcerias, observando e guardando o estilo de cada um. São músicos de vários estilos: Ronnen Ford, Al DiMeola, John Abercrombie, Scoth Henderson, Jeff Richman, Steve Lukather, Mike Stern e o brasileirísso Ricardo Silveira; composições fantásticas que passam pelo melhor do Fusion, com destaque para "Fingerpaints", que reúne quatro dos melhores guitarristas do set. Um disco fantástico para quem gosta de guitarra bem tocada.
LINKS

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dave La Rue "Hub City Kids" 1992

Ouvi pela primeira vez Dave la Rue em uma fita de video, tocando na Steve Morse Band. Impressionei-me com o cara porque, além de executar com muita técnica o contrabaixo, digitações e outras firulas mais, fazia-o com enorme beleza e trabalho; impressionou-me como ele preenchia todos os vazios que poderiam ficar na execução em trio (baixo, guitarra e bateria) das intrincadas composições do "Dregs", arranjadas para teclado, guitarra, violonino e baixo, e sempre por monstros em seu instrumento.
Dave La Rue é isso, portanto: um super músico e é o que patente aqui, acompanhado de T Lavitz, Mike Stern, Van Romaine (Steve Morse Band) e Rod Morgenstein. Vale conferir este trabalho.
Tracks:
1)Hub City Kids
2)Glass
3)Chubby Red
4)Police Work
5)Juanita
6)Young Circle
7)Fool's Paradise
8)Mechanics & Carpentry

Musicans:
Dave Larue - bass
T. Lavitz - keyboards
Mike Stern - guitar
Rod Morgenstein - drums
Van Romaine - drums
Glenn Alexander - guitar

Lenny White

Considero este o melhor solo do Lenny White dos anos 70, após a sensacional passagem pelo Return to Forever. Aqui, toda a levada Funk se alterna com o fusion e o jazz.
A bateria de Lenny White sempre se mostrou como uma das mais vigorosas do jazz moderno: virtuosismo e perfeito senso de divisão caracterizaram suas performances, além é claro de uma bela sonoridade. O Line-up é perfeito: Chaka Khan, Marcus Miller, Jamie Glaser contribuem com cores vibrantes, solos perfeitos. Um discaço!
Tracks:
1. Struttin
2. Lady Madonna
3. 12 Bars From Mars
4. Earthlings
5. Spazmo Strikes Again
6. Time7. Pooh Bear
8. Lockie´s Inspiration
9. I´ll See You Soon
10. Night Games
11. Cosmic Indigo

Personnel:
Lenny White (drums, percussion)
Don Blackman (vocals, keyboards)
Chaka Khan (vocals)
Denzil Miller (keyboards);
Nick Moroch (guitar);
Jamie Glazer (guitar)
Marcus Miller (bass)
Larry Dunn (programming)
Diane Reeves (background vocals)

Mike Stern "Neesh" 1983

Que interesse pode haver em ouvir este primeiro trabalho solo de Mike Stern? Sinceramente, todos: moderno, envolvente, com aquela pegada que abalou o mundo quando era um desconhecido que atacava na banda de Miles Davis em memorável retorno, "The Man With the Horn"; telecaster com um timbre inconfundível, Stern aqui apresenta muito do que fez ao lado de Miles: grandes improvisos e linhas melódicas carregadas de blues e flertes com o rock. Distorções e flangers, chorus, delays, seus efeitos que soam simples e perfeitos.
Destacam-se também os músicos convidados: David Samborn e Hiron Bullock, aternando em solos e construções harmônicas, aparecerão no disco posterior.
Trabalho raro, imperdível para os amantes da guitarra e particularmente desse que é uma das importantes linhas da guitarra nos últimos anos.
Personnel:
Mike Stern, guitar
Hiram Bullock, guitar
David Sanborn, sax
Tom Barney, bass
Victor Lewis, drum
Bugsy Moore, percussion
Tracks:
1.Zee Frizz
2.Fine Line
3.Bruze
4.Mumbley Peg
5.Up-ology
6.Banacos
7.Neesh Zone

quarta-feira, 26 de março de 2008

Allan Holdsworth - Atavachron (1986)



Allan Holdsworth - Atavachron (1986)
Track Listing:

01 Non Brewed Condiment 3:39
02 Funnels 6:10
03 The Dominant Plague 5:41
04 Atavachron 4:45
05 Looking Glass
06 Mr. Berwell
07 All Our Yesterdays


Personnel:

Allan Holsdworth - Guitar
Jimmy Johnson - Bass
Gary Husband - Drums
Billy Childs - Keyboards (track 2, 5)
Chad Wackerman -Drums (track 3)
Tony Williams Drums (track 5)
Rowanne Mark - Vocals (track 7)
*Includes full cover and booklet scan*

Larry Coryell "Tricycles"

Larry Coryell é daqueles guitarristas que nunca param de trabalhar, mergulhando sempre nas pesquisas mas sempre cuidando do seu virtuosismo.
Sua carreira é marcada por grandes encontros musicais: John Mclaughlin, Philip Caterine, John Abercrombie, Dori Caymmi, Badi Assad e tantos outros, aqui cerca-se do baixiasta Marc Egan e do baterista Paul Wertigo, os dois com grandes contribuições, em épocas distintas, com o Pat Metheny Group.
Improvisação e beleza, lindos timbres e o melhor da guitarra jazzística presentes neste trabalho.