Quando Riley B. King bateu o trator no celeiro da fazenda em que trabalhava, amassando o trator e destruindo o celeiro, entrou em pânico: o que o dono da fazenda faria com ele? Em plena Mississipi de 1946, onde os negros ainda eram tratados como escravos, ele só poderia esperar ser espancado e ter de trabalhar o resto da vida para pagar os prejuízos causados.
Sem pensar, voltou para casa e pegou sua guitarra e seu dinheiro (US$2,50) e correu. Já na estrada, decidiu o seu destino: Iria para Menphis, encontrar seu primo que viva de tocar blues na mítica Beale Street (onde a maioria dos clubes de blues se concentravam).
Foi com este clihê do blues que B.B. King começou sua carreira. É claro que eu estou simplificando a história do Rei do Blues. Claro que já tocava há muito tempo, mas, segundo ele, aprendeu muito em Menphis. Mais tarde ele voltou para a fazenda no Mississipi e pagou o estrago do trator (US$500,00 - uma fortuna). Arrumou um emprego em uma rádio de Menphis (a primeira nos EUA a tocar apenas material negro) e, finalmente, em 1951 (aos 26 anos) gravou seu primeiro compacto.
Este disco é uma coletânea organizada em ordem cronológica, o que é interessante para percebermos a evolução do músico. O disco começa na fase mais famosa de B.B., depois de todos os contratempos, quando finalmente ele começou a ganhar dinheiro com a música (em 1962, aos 37 anos!). A primeira parte do disco nos traz um B.B. King tocando blues tradicional, com sua voz inigualável e sua guitarra cheia de sentimento. Mas não foi por isso que ele se tornou "o rei do blues".
Foi na segunda fase de sua carreira, que começa por volta de 1967, quando ele começa a ousar mais e mais em suas composições (época em que ele também trocou de produtor, que lhe trouxe contratos melhores e mais exposição na mídia). Composições como "Lucille", em que ele conta a história de sua guitarra sem se prender às tradições formais do blues e "Why I Sing The Blues" de cunho social.
"The Thrill Is Gone" é a música mais famosa dele. Provavelmente o primeiro blues com arranjo de cordas acompanhando. "Nobody Loves Me But My Mother", traz B.B. King ao piano pela primeira vez em uma gravação. "Hummingbird" deixa de lado qualquer estrutura do blues tradicional. B.B. continua ousando e sua fase criativa, experimentando novas abordagens do blues pelos anos 70.
Os terríveis anos 80 deixaram sua marca até na carreira de B.B. King. A música "Into The Night" de 1984 é o exemplo que o disco traz. Em 1987 B.B. recupera-se com a excelente gravação de "When Love Comes To Town" com o U2, colocando-o, mais uma vez "na moda" aos 62 anos. (texto do www.coisasfree.blogspot.com)
Sem pensar, voltou para casa e pegou sua guitarra e seu dinheiro (US$2,50) e correu. Já na estrada, decidiu o seu destino: Iria para Menphis, encontrar seu primo que viva de tocar blues na mítica Beale Street (onde a maioria dos clubes de blues se concentravam).
Foi com este clihê do blues que B.B. King começou sua carreira. É claro que eu estou simplificando a história do Rei do Blues. Claro que já tocava há muito tempo, mas, segundo ele, aprendeu muito em Menphis. Mais tarde ele voltou para a fazenda no Mississipi e pagou o estrago do trator (US$500,00 - uma fortuna). Arrumou um emprego em uma rádio de Menphis (a primeira nos EUA a tocar apenas material negro) e, finalmente, em 1951 (aos 26 anos) gravou seu primeiro compacto.
Este disco é uma coletânea organizada em ordem cronológica, o que é interessante para percebermos a evolução do músico. O disco começa na fase mais famosa de B.B., depois de todos os contratempos, quando finalmente ele começou a ganhar dinheiro com a música (em 1962, aos 37 anos!). A primeira parte do disco nos traz um B.B. King tocando blues tradicional, com sua voz inigualável e sua guitarra cheia de sentimento. Mas não foi por isso que ele se tornou "o rei do blues".
Foi na segunda fase de sua carreira, que começa por volta de 1967, quando ele começa a ousar mais e mais em suas composições (época em que ele também trocou de produtor, que lhe trouxe contratos melhores e mais exposição na mídia). Composições como "Lucille", em que ele conta a história de sua guitarra sem se prender às tradições formais do blues e "Why I Sing The Blues" de cunho social.
"The Thrill Is Gone" é a música mais famosa dele. Provavelmente o primeiro blues com arranjo de cordas acompanhando. "Nobody Loves Me But My Mother", traz B.B. King ao piano pela primeira vez em uma gravação. "Hummingbird" deixa de lado qualquer estrutura do blues tradicional. B.B. continua ousando e sua fase criativa, experimentando novas abordagens do blues pelos anos 70.
Os terríveis anos 80 deixaram sua marca até na carreira de B.B. King. A música "Into The Night" de 1984 é o exemplo que o disco traz. Em 1987 B.B. recupera-se com a excelente gravação de "When Love Comes To Town" com o U2, colocando-o, mais uma vez "na moda" aos 62 anos. (texto do www.coisasfree.blogspot.com)
Disc: 11. How Blue Can You Get? (1963)
2. Sneakin' Around (1962)
3. Help The Poor (1964)
4. Stop Leadin' Me On (1964)
5. Never Trust A Woman (1964)
6. Every Day I Have The Blues (Live At The Regal) (1964)
7. Sweet Little Angel (Live At The Regal) (1964)
8. All Over Again (1965)
9. Don't Answer The Door (1966)
10. Gambler's Blues (1966)
11. Sweet Sixteen, Parts One & Two (1966)
12. Paying The Cost To Be The Boss (1967)
13. Lucille (1967)
14. Why I Sing The Blues (1969)
15. Please Accept My Love (1969)
16. The Thrill Is Gone (1969)
17. Nobody Loves Me But My Mother (1970)
18. Hummingbird (1970)
19. Chains And Things (1970)
Disc: 2
1. Ain't Nobody Home (1971)
2. Ghetto Woman (1971)
3. I Got Some Help I Don't Need (Single Edit) (1971)
4. Guess Who (1972)
5. To Know You Is To Love You (1973)
6. I Like To Live The Love (1973)
7. Let The Good Times Roll (1976)
8. Never Make Your Move Too Soon (1977)
9. Better Not Look Down (1978)
10. There Must Be A Better World Somewhere (1980)
11. Into The Night (1984)
12. When Love Comes To Town (com U2) (7in Version) (1987)
13. Call It Stormy Monday (com Albert Collins) (Complete Version) (1993)
14. Playing With My Friends (com Robert Cray) (1993)
15. I'll Survive (1993)
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